Doença mata as plantas em um período
de três a seis meses
A maioria das flores morre com o
amarelecimento letal, e, quando ocorre produção de frutos, há queda prematura
Foto: E.C. Landau/Instituto do Meio
Ambiente e Recusos Hídricos da Bahia
Para prevenir o amarelecimento letal do coqueiro, o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou na última
quarta-feira, dia 25, uma instrução normativa que estabelece um plano de
contingência para praga. O plano estabelecerá procedimentos operacionais para
aplicação de medidas preventivas e emergenciais para erradicação de focos e
contenção da praga.
O amarelecimento letal do coqueiro é uma doença que mata
as plantas em um período de três a seis meses, após o aparecimento dos primeiros
sintomas. A maioria das flores morre, e, quando ocorre produção de frutos, há
queda prematura.
Nos estudos coordenados pelo Serviço de Educação
Sanitária do Mapa, observa-se que a praga já atingiu coqueirais que circundam
as praias da Costa atlântica e algumas ilhas da América do Norte e Central.
– Se a disseminação continuar, a praga provavelmente
atingirá a Nicarágua, Costa Rica e Panamá, antes de alcançar a América do Sul –
explica o chefe do serviço, Helder Moreira.
Dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura (FAO), mostram que o Brasil possui cerca de 271 mil hectares
cultivados com coqueiro, distribuídos em quase todo o território nacional, com
produção equivalente a 2 bilhões de frutos.
Cerca de 70% da produção de coco está na faixa litorânea
do Nordeste e parte da região Norte do Brasil, mas nos últimos anos houve um
crescente interesse por parte dos produtores de diversos estados brasileiros,
considerados não tradicionais nesse cultivo como, por exemplo, Minas Gerais, São
Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Fonte: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
RuralRS
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