sábado, 28 de setembro de 2013

Especialistas indicam cenário propício para suinocultura em 2014

Aquecimento do mercado interno em 2013 e a redução de custos são alguns dos motivos da melhora


   Mercado interno representa cerca de 85% do consumo
   Foto: Marielise Ferreira/ Especial ZH

A suinocultura tem mostrado sinais de recuperação em 2013, e especialistas apostam num melhor cenário para o próximo ano. O retorno das exportações para alguns países, o aquecimento do mercado interno e a redução de custos são alguns dos motivos da melhora.
 
O analista da MBAgro, César Castro Alves, destaca que o mercado interno, que representa cerca de 85% do consumo, reagiu e trouxe fôlego para o setor mesmo com a queda de 7% nas exportações, no acumulado do ano até agosto, em comparação com o mesmo período do ano passado.
 
– Há várias campanhas promocionais de consumo de carne suína que têm surtido efeito. Então, os preços mais altos para indústria e para os produtores, neste momento, que permite diluir os preços altos que teve no ano, junto com uma demanda forte, criou um ambiente saudável que sem dúvida vai ser um motivo de comemoração – salienta.
 
– Agora, o consumidor começa a tomar fôlego novamente e isso reflete no varejo de carnes. A gente vê o início do aquecimento – diz o diretor executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Fabiano Coser.

Para Alves, os custos de produção devem ser menores no ano que vem, principalmente, por causa da expectativa de preços menores da soja e milho, que fazem parte da alimentação animal.

– Combinando essa expectativa de exportações para o ano que vem, um consumo bom também, e uma produção menos custosa, com custos mais baixos, deve significar um ano muito bom. Se a gente não tiver nenhuma surpresa negativa, como um eventual embargo, o que frequentemente acontece – destaca.

Diante deste cenário, a expectativa é que 2014 fique mais próximo do que foi 2010, ano em que os preços se mantiveram firmes.
 
– Os alojamentos de novas matrizes no ano passado decresceram. Nós não temos muitos animais disponíveis. Agora, que o mercado começa a dar sinais de melhora, e os produtores começam a fazer novos alojamentos. Em termos de oferta de animais, está bastante ajustado. Já o mercado interno, o momento mais difícil passou, que foi o fim do ano passado, início deste ano – disse Coser.

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Fonte: CANAL RURAL
RuralBR

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