Coordenador da Comissão de Defesa
Sanitária Vegetal do Mapa, Wanderlei Dias Guerra, alerta que liberação de
agrotóxicos é questão de segurança nacional
Produtor enviou foto a Wanderlei Dias
Guerra, que confirmou tratar-se de uma Helicoverpa
Foto: Tiago Costa/Grupo Amagi
A lagarta Helicoverpa armigera,
que causou prejuízos bilionários da última safra de soja e
de algodão, já foi verificada na safra 2013/2014 da oleaginosa
em Mato Grosso. Um produtor da região de Campo Novo do Parecis
registrou a presença da praga em uma plantação em e,,,,stado de desenvolvimento
inicial, com de menos de uma semana.
– O que é mais sério é que se observarmos o tamanho da lagarta, vemos que ela tem mais de 15 dias, e a soja não tem nem cinco dias. Possivelmente, a lagarta estava presente em alguma planta guaxa, em alguma erva daninha ou na própria soja. A lagarta já está saindo adulta, o que dificulta ainda mais o controle – explica o coordenador da Comissão de Defesa Sanitária Vegetal do Ministério da Agricultura, Wanderlei Dias Guerra, que recebeu uma foto de um produtor, registrando a incidência da Helicoverpa.
Guerra afirma que, na situação, a praga se alimenta dos cotilédones da planta.
– Nós orientamos os produtores a fazerem o monitoramento para controlar a praga no ínstar [estágio larval], quando a lagarta tem menos de 1 centímetro. Torna-se evidente a necessidade de realizar um controle nas plantas guaxas. Neste caso, a lagarta estava viva antes de a soja ter nascido.
Segundo o coordenador, a liberação de novos agrotóxicos já se tornou uma questão de "segurança nacional".
– Apesar de termos uma série de produtos para controle biológico, a liberação de novos produtos é uma questão de segurança nacional. Se acontecer como nesta situação, no início do desenvolvimento [da soja], imagine os prejuízos que os produtores vão ter, sobretudo com a dificuldade de controle de uma praga que já está adulta – enfatiza.
Ele sugere que, até que sejam liberados outros agroquímicos, o sojicultor realize o monitoramento, lance mão dos produtos que estão registrados e faça a rotação de princípio ativo. Guerra cita que o ministério testa um controle regional da praga em duas áreas de Mato Grosso. No procedimento, todos os agricultores agem de forma conjunta, utilizando o mesmo princípio ativo e fazendo a troca de produtos no mesmo momento, para que a lagarta não migre de uma lavoura protegida a uma vulnerável.
>>Confira a galeria com as fotos tiradas pelo produtor de Campo Novo do Parecis
– O que é mais sério é que se observarmos o tamanho da lagarta, vemos que ela tem mais de 15 dias, e a soja não tem nem cinco dias. Possivelmente, a lagarta estava presente em alguma planta guaxa, em alguma erva daninha ou na própria soja. A lagarta já está saindo adulta, o que dificulta ainda mais o controle – explica o coordenador da Comissão de Defesa Sanitária Vegetal do Ministério da Agricultura, Wanderlei Dias Guerra, que recebeu uma foto de um produtor, registrando a incidência da Helicoverpa.
Guerra afirma que, na situação, a praga se alimenta dos cotilédones da planta.
– Nós orientamos os produtores a fazerem o monitoramento para controlar a praga no ínstar [estágio larval], quando a lagarta tem menos de 1 centímetro. Torna-se evidente a necessidade de realizar um controle nas plantas guaxas. Neste caso, a lagarta estava viva antes de a soja ter nascido.
Segundo o coordenador, a liberação de novos agrotóxicos já se tornou uma questão de "segurança nacional".
– Apesar de termos uma série de produtos para controle biológico, a liberação de novos produtos é uma questão de segurança nacional. Se acontecer como nesta situação, no início do desenvolvimento [da soja], imagine os prejuízos que os produtores vão ter, sobretudo com a dificuldade de controle de uma praga que já está adulta – enfatiza.
Ele sugere que, até que sejam liberados outros agroquímicos, o sojicultor realize o monitoramento, lance mão dos produtos que estão registrados e faça a rotação de princípio ativo. Guerra cita que o ministério testa um controle regional da praga em duas áreas de Mato Grosso. No procedimento, todos os agricultores agem de forma conjunta, utilizando o mesmo princípio ativo e fazendo a troca de produtos no mesmo momento, para que a lagarta não migre de uma lavoura protegida a uma vulnerável.
>>Confira a galeria com as fotos tiradas pelo produtor de Campo Novo do Parecis
Fonte: RURALBR
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