Trio de criminosos estariam buscando dono de propriedade e teriam o confundido com o funcionário
Ataque ocorreu na casa do dono do sítio, homens fugiram para matagal atrás da propriedadeFoto: Ronaldo Bernardi / Agência RBS
Um caseiro foi morto e uma mulher baleada, em Viamão, na manhã desta segunda-feira, quando três homens atacaram um sítio chamado "Sítio do Preto", na Vila São Tomé, próximo ao limite com Porto Alegre. A Polícia Civil não descarta a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), mas a principal linha de investigação aponta para uma possível execução.
De acordo com o delegado Eibert Moreira, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Viamão, os homens teriam entrado perguntando por Jair da Cruz, mais conhecido como "Preto", proprietário do sítio e dono de uma revendedora de automóveis da cidade.
Os criminosos o teriam confundido com o caseiro Ritter Giovani D'Ávila Querubim, 28 anos, pois ele estava na casa do patrão. Querubim foi alvejado e morreu no local.
Rejane Toledo da Silva, 46 anos, mulher do proprietário, que estava na casa, foi atingida com três disparos. Ela foi encaminhada para o Hospital Cardiológico de Viamão.
Uma testemunha, que teve o nome ocultado por segurança, disse que escutou os disparos e correu para acudir. Segundo ela, a arma do crime, que pertencia ao dono do sítio, foi deixada na fuga. De acordo com essa pessoa, os assaltantes estavam rondando à pé o local há vários dias.
Rejane Toledo da Silva, 46 anos, mulher do proprietário, que estava na casa, foi atingida com três disparos. Ela foi encaminhada para o Hospital Cardiológico de Viamão.
Uma testemunha, que teve o nome ocultado por segurança, disse que escutou os disparos e correu para acudir. Segundo ela, a arma do crime, que pertencia ao dono do sítio, foi deixada na fuga. De acordo com essa pessoa, os assaltantes estavam rondando à pé o local há vários dias.
De acordo com outro proprietário de sítio em Viamão que não quer se identificar, os mesmos criminosos estariam assaltando outras propriedades pelas redondezas há pelo menos dois meses. O método deles seria invadir casas — com pessoas ou sem — e carregar o roubo em uma kombi. Essa pessoa informa que os alvos geralmente são propriedades de donos com alto poder aquisitivo. Ele ainda diz que a região está se armando por medo de ataques.
No entanto, a Polícia Civil acredita que não tenha sido um latrocínio (roubo seguido de morte), pois os criminosos não levaram nenhum objeto. As causas da possível execução ainda são desconhecidas.
Os policiais isolaram a área e realizam buscas nos arredores do "Sítio do Preto", que tem os fundos cercado por um extenso matagal. A perícia havia chegado no local às 13h.
Fonte: ZERO HORA
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