Segundo estimativa do órgão, o
montante disponível para o produtor pode chegar até R$5,8 bilhões
O
Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou as regras sobre os depósitos
compulsórios à vista que devem ser direcionados para o Crédito Rural. Com a
medida, o Banco Central estima que os recursos disponíveis para a safra
2014/2015 cresçam de R$ 3,8 bilhões para R$ 5,8 bilhões.
Todos os
bancos tem a obrigação de direcionar 34% dos depósitos à vista em crédito
rural. Até então, não havia limite. Se a instituição quisesse, poderia alocar
todo esse recurso, atualmente equivalente a algo entre R$ 60 bilhões e R$ 65
bilhões, em crédito rural. Com as novas normas, criou-se uma trava: agora, só
9% desses depósitos poderão ser usados em investimento pecuário. Essa medida
deve ampliar a disponibilidade de recursos.
• Acesso ao crédito rural
precisa ser mais rápido e fácil
Ajustes no Pronaf
O CMN também ajustou na Linha de Crédito Produtivo Orientado de Investimento (Pronaf Produtivo Orientado), que tem como foco os produtores rurais com empreendimentos nas regiões de atuação dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Nordeste (FNE), do Norte (FNO) e do Centro-Oeste (FCO).
Ajustes no Pronaf
O CMN também ajustou na Linha de Crédito Produtivo Orientado de Investimento (Pronaf Produtivo Orientado), que tem como foco os produtores rurais com empreendimentos nas regiões de atuação dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Nordeste (FNE), do Norte (FNO) e do Centro-Oeste (FCO).
O
conselho estabeleceu que o valor total referente à remuneração da assistência técnica
obrigatória será de R$ 3,3 mil. O valor será diferente apenas para unidades
familiares da região Norte, de R$ 4,5 mil. Essa linha prevê assistência técnica
obrigatória por, no mínimo, três anos.
Segundo
o Ministério da Fazenda, a medida permite a incorporação de inovações
tecnológicas nas unidades familiares de produção, levando em conta a
diversidade de cada região.
O
governo também definiu que o pagamento referente à assistência técnica ocorrerá
em parcelas: o valor de R$ 1,5 mil no Norte ou de R$ 1,2 mil nas demais regiões
será pago integralmente na contratação da operação e o valor restante será pago
em três parcelas anuais, sendo a primeira um ano após a contratação. Além
disso, segundo o CMN, o valor parcelado será pago mediante prévia apresentação
de um laudo por semestre de acompanhamento.
Nessa linha, os limites de financiamento são de R$ 18 mil até R$ 40 mil por beneficiário, com encargos financeiros de 1% ao ano e prazo de reembolso de 10 anos.
Nessa linha, os limites de financiamento são de R$ 18 mil até R$ 40 mil por beneficiário, com encargos financeiros de 1% ao ano e prazo de reembolso de 10 anos.
Linha
de R$ 1 mi para compra de animais para engorda
O CMN
definiu limites de crédito adicionais para a pecuária. Criou uma linha R$ 1
milhão por beneficiário para a compra de animais para engorda em sistema de
confinamento. Também abriu um limite no mesmo valor para aquisição de
reprodutores e matrizes bovinas e bubalinas, com prazo de reembolso de até 5
anos.
Houve
também a liberação de um limite adicional de até R$ 1 milhão por beneficiário
para financiamento de retenção de matrizes bovinas. João Rabelo,
secretário-adjunto de Política Agrícola da Secretaria de Política Econômica do
Ministério da Fazenda, explicou que as linhas foram disponibilizadas para
melhorar a produção, que tem registrado um baixo número de bezerros.
Fonte: ESTADÃO conteúdo
RuralBR
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