A notícia da instalação de uma CPI pela Câmera de Vereadores de
Campo Novo, a pedido de uma cidadã para investigar supostas irregularidades
envolvendo uma funerária e licitações na Secretaria Municipal de Saúde,
publicada com exclusividade pelo Três Passos News na última terça-feira, 15,
alcançou repercussão nas redes sociais e na imprensa regional.
A cidadã Rosecler Ribeiro, 44 anos, cozinheira de hospital
licenciada por problemas de saúde, entrou com a ação no dia 10 de setembro. Na
sessão do dia 23, a Comissão Parlamentar de Inquérito foi aprovada por 5 votos
a 4. O voto de desempate foi dado pelo presidente do legislativo, o vereador
Selmo Weis, do mesmo partido do vice-prefeito Jocemar Scherer (DEM).
Conforme o Regimento Interno da Câmera, o presidente designou
para formar a Comissão Processante os vereadores Marcos Roberto dos Reis
(presidente), Luiz Claudio Rasche (relator) e Carlos Alberto da Silva (membro).
Segundo o presidente da CPI, Marcos Reis (PMDB), o prefeito municipal já
apresentou a defesa prévia e indicou testemunhas dentro do prazo de 10 dias
conforme estabelecido pela Comissão Parlamentar de Inquérito.
Ainda segundo Marcos Reis, o parecer da Comissão decidiu pelo
prosseguimento do processo para ouvir algumas testemunhas e esclarecer melhor
os fatos. A decisão foi tomada por 2 votos a 1, com o voto contrário do
vereador Carlos Alberto da Silva (PSDB), que justificaria sua decisão somente
em plenário. Nesta segunda-feira, 21, a CPI vai decidir durante sessão do
legislativo se dará continuidade ou arquiva o processo.
A CPI está causando polêmica no pequeno município de quase 5.500
habitantes. Trata-se da primeira instalada na cidade e chama a atenção por
partir da iniciativa de uma eleitora que decidiu exercer ao pé da letra a
cidadania. Para que os munícipes não se sintam coagidos ou pressionados, o
advogado Dr. Michael Schneider Sartori solicitou aos vereadores a presença da
Brigada Militar.
Fonte: Três
Passos News | Foto: Três Passos News
Nenhum comentário:
Postar um comentário