sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Polícia Civil participa da Operação Petrolato deflagrada em âmbito nacional


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   Operação Petrolato – Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil participou, na manhã desta sexta-feira (06), da Operação Petrolato, coordenada pelo Ministério Público do Paraná, que investiga armazenamento e descarte de óleo lubrificante em 12 estados. O apoio operacional foi realizado pela Delegacia Especializada de Proteção e Defesa do Meio Ambiente (Dema), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). No Rio Grande do Sul, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, nas cidades de Canoas, Alvorada, Gravataí e Cachoeirinha. Durante a ação, uma pessoa foi presa em flagrante pelo crime previsto no art. 56 da Lei de Crimes Ambientais, com penas de reclusão de 1 a 4 anos, e multa em Cachoeirinha. Os responsáveis por outra empresa, situada na cidade de Canoas, responderão pelo crime previsto no art. 60 da mesma lei, com penas de detenção de um a seis meses ou multa.

Conforme a delegada Marina Goltz, a Operação busca coibir ilegalidades no setor de logística reversa de óleo lubrificante usado e contaminado, tendo em vista que tal produto é um componente químico classificado como resíduo perigoso pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT – Norma Brasileira 10004). “Trata-se de um produto muito poluente, pois apenas um litro é capaz de contaminar um milhão de litros de água. Na operação, são apurados os crimes previstos nos artigos 54 (poluição), 56 (armazenamento/coleta/transporte/descarte de resíduo perigoso) e 60 (funcionamento de serviço poluidor sem licença) da Lei de Crimes Ambientais”, explicou a delegada.

Participaram da operação, além da Polícia Civil e do Ministério Público, a Federação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Batalhão Ambiental da Polícia Militar e a ANP (Agência Nacional do Petróleo).


Matheus Lima
Leandro Adão
Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul

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