A futura ministra da Mulher, Família e Direitos
Humanos, Damares Alves, disse neste sábado que vem sofrendo ameaças nas redes
sociais há uma semana e que está conversando com a Polícia
Federal. Segundo contou a futura ministra, as ameaças começaram em sua página
do Facebook e por mensagens de WhatsApp, mas ela diz não ter levado a sério,
porque achou que era uma forma de "deboche", mas ficou mais
preocupada após saber que se trata do mesmo grupo que ameaçou o presidente
eleito Jair Bolsonaro.
"Os recadinhos que eu recebi são de formas
de como matar a ministra. Inclusive, eu não sabia que podia morrer de diversas
formas. Algumas até muito criativas e divertidas. Mas como é por Facebook (as
ameaças), a gente acaba acreditando que é mais deboche que ameaça, né. Até que
hoje a imprensa publica que eu sou alvo. Estava achando que era brincadeira de
mau gosto, eu subestimei mesmo", afirmou. A futura ministra disse
ainda não estar assustada, porque "quem protege criança do crime é alvo
(do crime organizado)".
A equipe de comunicação de Damares está agora
rastreando as mensagens que ela recebeu nas redes sociais. No último dia 27, a PF abriu um
inquérito para investigar uma suposta ameaça ao presidente eleito na posse, marcada para a próxima terça-feira. A autoria
é do mesmo grupo que agora ameaça Damares, um que se define como terrorista e
reivindicou ter colocado uma bomba em uma igreja em Brazlândia, região
administrativa do Distrito Federal, na madrugada de Natal, sem sucesso - o
artefato explosivo foi desarmado pela Polícia Militar.
ESTADÃO conteúdo
Correio do Povo
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