Governadora de estado mexicano morre em
acidente aéreo | Foto: STR / AFP
A
governadora do estado de Puebla, Martha Erika Alonso, e seu marido, senador e
ex-governador da mesma região do centro do México, Rafael Moreno Valle,
morreram na segunda-feira em um acidente de helicóptero. Com eles viajavam de
Puebla à Cidade do México dois pilotos do helicóptero e o assistente do
senador, que também faleceram na tragédia. O Partido Ação Nacional (PAN)
lamentou as mortes.
A
aeronave caiu 10 minutos depois de ter decolado do município de Santa María
Coronango, no estado de Puebla. "Ordenei a todo o governo que atue de modo
imediato", escreveu no Twitter o presidente do México, Andrés Manuel López
Obrador, que prometeu uma investigação sobre o acidente.
Alonso
tomou posse como a primeira governadora de Puebla em 14 de dezembro, depois que
o tribunal eleitoral ratificou sua vitória nas eleições de 1 de julho, após
seis meses de controvérsia com o candidato do partido Movimento Regeneração
Nacional (MORENA), Luis Miguel Barbosa.
Ex-presidente
exige esclarecimentos
O
ex-presidente mexicano Vicente Fox (2000-2006), do PAN, citou a disputa para
expressar dúvidas sobre as causas do acidente: "Exigimos um
esclarecimento. É difícil aceitar esta coincidência depois de uma forte batalha
democrática por Puebla". Outros ex-presidentes do México, Felipe Calderón
(PAN) e Enrique Peña Nieto (Partido Revolucionário Institucional, PRI),
expressaram consternação com as mortes.
De acordo
com a Constituição local, a Assembleia estadual deve nomear um governador
interino e 10 dias depois convocar eleições extraordinárias que devem acontecer
em um período de três a cinco meses.
Martha
Erika Alonso Hidalgo, 45 anos, tinha mestrado em Comunicação Pública. Durante a
administração de seu marido como governador, ela presidiu de forma honorária o
sistema estatal de Desenvolvimento Integral da Família (DIF). Rafael Moreno
Valle, 50 anos, doutor em Direito pela Universidade de Boston, foi governador
de Puebla pelo PAN de 2011 a 2017. Era o líder do partido no Senado.
AFP
Correio
do Povo
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