Ex-deputado
teria agido em nome de Temer para beneficiar empresa JBS
Rocha Loures é preso pela Polícia Federal em
Brasília | Foto: Bruno Santos / Folhapress / CP
O
ex-deputado federal e ex-assessor do presidente Michel Temer, Rodrigo Rocha
Loures, foi preso na manhã deste sábado pela Polícia Federal, em
Brasília. Ele foi preso preventivamente (antes da condenação) e levado
para a Superintendência da PF no Distrito Federal. A prisão foi solicitada na
noite dessa sexta, em mandado assinado pelo ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Luiz Edson Fachin, a pedido da Procuradoria Geral da
República (PGR).
Loures é
investigado por supostamente agir em nome de Temer e na condição de 'homem de
confiança' do presidente e interceder junto à diretoria do Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - órgão antitruste do governo federal
- em benefício da JBS.
Delatores
da JBS dizem que foi prometida uma "aposentadoria" de R$ 500 mil
semanas durante vinte anos a Loures e ao presidente Temer. O procurador-geral
da República, Rodrigo Janot pediu novamente a prisão preventiva do
peemedebista, nesta quinta-feira, 1º de junho.
Loures
foi flagrado correndo por uma rua de São Paulo carregando uma mala estufada de
propinas da JBS - 10 mil notas de R$ 50 somando R$ 500 mil. No mandado de busca
e apreensão da Operação Patmos, executado no dia 18 de maio, a Polícia Federal
comunicou ter achado os R$ 20 mil em espécie, mas registra não ter confiscado
os valores.
Fonte:
Correio do Povo
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