Aulas estão normais! Secretária informou que o Diretor deverá se
posicionar durante esta semana
No Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 19, consta
um despacho do Ministério da Educação (MEC), o qual comunica a suspensão
parcial das atividades de 27 faculdades e institutos espalhados por
todo o país.
Entre
elas, há quatro instituições do Rio Grande do Sul. São elas, Centro
Universitário da Serra Gaúcha (FSG), Faculdade América Latina de Ijuí (FAL),
Faculdade Ecoar (FAECO) e Faculdade Santo Augusto (FAISA).
O texto é assinado pelo secretário de Regulação e Supervisão da
Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Henrique Sartori de Almeida
Prado.
No
documento, o MEC cita supostas irregularidades, no entanto, não específica
quais seriam as práticas irregulares das faculdades gaúchas.
O MEC sustenta, porém, que os alunos não serão prejudicados, já
que trata-se de uma medida cautelar. Apenas processos administrativos
envolvendo as instituições e o governo federal estão interrompidos.
Entenda
O caso começou com uma denúncia de um grupo de estudantes em
Pernambuco e foi levado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das
Faculdades Irregulares, que fez uma denúncia a respeito. A decisão do MEC é um
desdobramento da apuração na Assembleia Legislativa do Recife.
A
CPI identificou quatro tipos de irregularidades: faculdades oferecendo cursos
superiores sem possuir a permissão do MEC, universidades que utilizam
indevidamente instalações físicas da rede pública estadual e municipal, além da
comercialização de diplomas e de instituições de ensino que ministram cursos de
extensão como se fossem de graduação. Há ainda aquelas que terceirizam os
serviços de ensino.
Posicionamento
da FAISA
A
reportagem da Rádio Querência entrou em contato com a Faculdade Santo Augusto
(FAISA), onde foi informada pela secretária Tamires Engster, que o Diretor
da instituição, Paulo Nei Ferreira da Silva, que reside em
Brasília," tomou conhecimento do fato e que se posicionará a
respeito ao longo da semana". Solicitamos o contato pessoal do Diretor,
mas não fomos atendidos, pois a servidora disse que não tinha autorização para
divulgar.
Em
junho do ano passado, quando a FAISA foi citada pela primeira vez na CPI, “a
faculdade declarou que teve sua marca copiada e usada de forma
irregular”.
A
instituição segue com as aulas normais.
Postado por: Maira Kempf
Rádio Querência
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