Local recebia milhares de visitantes,
principalmente no verão. Foto: divulgação/Lago Azul
Com sede
em Santo Cristo, um dos maiores parques aquáticos do estado teve falência
decretada pela justiça. A decisão pegou de surpresa milhares de pessoas, uma
vez que o local era ponto marcado em excursões e passeios que vinham de todos
os locais e regiões. O fato veio a público por intermédio do prefeito do
município, Adair Philippsen, que divulgou nota lamentando a situação.
Ele,
que até pouco tempo exercia a função de Juiz de Direito, criticou duramente a
atitude. Conforme Adair trata-se de uma decisão tomada sem o total conhecimento
da realidade. Segundo ele “nenhum credor e nem mesmo o Ministério Público pediu
a drástica medida adota pelo juíz”. Ainda conforme o prefeito, o patrimônio do
Lago Azul é muito superior ao do montante das dívidas.
O
prefeito afirmou que o administrador da falência nomeado pela justiça reside em
Lajeado e nunca esteve no parque, ou seja, “a drástica sentença foi tomada sem
efetivo conhecimento da realidade”. Para o chefe do executivo santo-cristense
“a justiça, de costas para a comunidade e por questões meramente formais,
decretou a falência de um empreendimento que gerava empregos e atraía turistas
para a cidade, aniquilou um dos dois estabelecimentos que mantinham Santo
Cristo no mapa turístico do Brasil e ainda proibiu a permanência de dez
pessoas, entre as quais, duas crianças, que moravam no local e que foram
escorraçadas de lá”.
O
Parque Aquático Lago Azul havia entrado em recuperação judicial há quatro anos,
o valor da dívida não foi divulgado. Procurado pela nossa reportagem, até
fechamento desta matéria não havíamos recebido um posicionamento oficial do
parque.
Fonte: Rádio São Luiz
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