Brasília – Foi lançada nesta quinta-feira (16) a 14ª edição do
Prêmio Innovare, que reconhece práticas inovadoras no sistema de Justiça. As
inscrições para a premiação vão até o dia 15 de maio e contemplam diversas
categorias, sendo a advocacia uma delas.
Serão contempladas as seguintes categorias: Tribunal, Juiz,
Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia e Justiça e Cidadania. Além
dessas categorias, a comissão julgadora poderá premiar uma iniciativa dentre
todas as recebidas, sobre o tema sistema penitenciário.
As práticas que atenderem ao regulamento serão visitadas por
consultores especializados e, em seguida, avaliadas pela comissão julgadora,
composta por ministros do STJ e do STF, desembargadores, juízes, membros do
Ministério Público, defensores públicos, advogados e outros profissionais.
A cerimônia de lançamento do 14º Prêmio Innovare ocorreu no
Superior Tribunal de Justiça. O vice-presidente da OAB Nacional, Luís Cláudio
Chaves, representou o presidente, Claudio Lamachia, e frisou a importância da
premiação, assim como a inscrição de práticas de colegas advogados de todo o
país.
“O Prêmio Innovare procura incentivar as práticas de pacificação
social inéditas, que venham a contribuir para o sistema de Justiça. É
importante os advogados brasileiros se inscreverem, para mostrar que somos
agentes de pacificação indispensáveis para a administração da Justiça,
principalmente aqueles que militam no sistema penitenciário brasileiro, que
lamentavelmente vive dias muitos tristes atualmente”, afirmou.
O ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto, presidente do Conselho
Superior do Instituto Innovare, afirmou em seu discurso que o prêmio se insere
no campo da inovação de práticas já testadas, aperfeiçoadoras do Sistema de
Justiça. “Precisamos sair do lugar comum, pois a vida é dinâmica. A Justiça,
embora prime pela estabilidade e pelo equilíbrio, não pode deixar de olhar para
si no dinamismo. Temos como objetivo identificar, julgar e replicar as práticas
inovadoras no Judiciário, com objetivos como modicidade de custos, celeridade,
atualização tecnológico e humanismo”, disse.
Para a presidente do STJ, ministra Laurita Vaz, “em tempos de
crise, a necessidade de soluções criativas aflora”. A magistrada também saudou
as características buscadas pelo prêmio, como eficiência, praticidade,
celeridade e alcance social, entre outras.
Fonte: OAB
| Conselho Federal
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