Argentinos
desequilibram na etapa final, aplicam 3 a 0 e fazem a festa em casa
River Plate faturou o tri da Libertadores | Foto:
Juan Mabromata / AFP / CP
Pior time da primeira fase, classificado às
quartas de final depois de o rival ser eliminado nos tribunais, há pouco tempo
na segunda divisão. E, junto a tudo isso, campeão da Libertadores da América
2015. É o improvável River Plate, que cresceu ao longo do torneio, terminando
com a sonhada taça de campeão após vencer o Tigres por 3 a 0 na noite desta
quarta-feira, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires.
Cinco cartões amarelos e um gol
Como era esperado, o jogo começou pegado. Com lances ríspidos em ambos os lados, não foi de se surpreender os cinco cartões amarelos distribuídos pela arbitragem ao longo do primeiro tempo – boa parte ainda no início do jogo. A maioria, quatro das advertências, foi para jogadores do Tigres, que não se intimidaram em devolver as gentilezas dos donos da casa.
Com uma massa em vermelho e branco a seu favor, o River tentou partir para cima desde o apito inicial. Porém, faltou combinar com a defesa mexicana, que se mostrou intransponível em um primeiro momento. Pouco a pouco, então, o Tigres foi mostrando as suas garras, que só não deixaram marcas fortes, porque a marcação conseguiu o toque decisivo, como aos 22, quando Aquino deixou três marcadores na saudade e rolou para Arévalo Ríos encher o pé. A bola ia para o gol, mas algum pé de zagueiro salvador desviou.
Logo em seguida, Damm tentou pelo outro lado e acionou o Gignac. O francês, que infernizou a vida do Inter na semifinal, não conseguiu o domínio quase na marca penal, para alívio dos Millionarios. Aos 32 foi Rafael Sobis que desperdiçou, isolando um chute no qual teve a calma para dominar na intermediária.
Só depois deste lance que a marcação do River voltou a encaixar, aliviando para a defesa e levando os argentinos de volta ao ataque. Só que, novamente, apesar da presença, não havia chances criadas. Em sequência depois dos 40 minutos, Ponzio e Sanchez levantaram na área mexicana. A defesa levou a melhor nas duas. Contudo, aos 44, não deu: Vangioni fintou dois marcadores na intermediária e levantou para Alario, certeiro, cabecear forte para o fundo das redes.
River desequilibra e goleia
A reação inicial do Tigres após o gol sofrido no fim do primeiro tempo foi nula. E o River manteve a batida: sem construir novas oportunidades, mas mantendo-se sempre por perto da área de Guzman. Apesar da queda de emoção em chances, os carrinhos – e a tensão – seguiram, dando trabalho à arbitragem.
Praticamente na única boa e real chance de empatar, Damm deixou a defesa portenha para trás aos 22 e cruzou na cabeça de Aquino. Ele, porém, pegou mal e a bola se perdeu pela linha de fundo. Fez falta, porque logo depois o jogo virou passeio. Aos 29, Sanchez foi derrubado por Aquino na área. Pênalti. O próprio atacante bateu na gaveta e colocou a segunda mão do River na taça.
Atordoado, o Tigres ainda sofreu mais logo depois, aos 33. Funes Mori subiu sozinho na cobrança de escanteio e cabeceou para o fundo das redes. A partir daí virou contagem regressiva para uma improvável festa do River, que ironicamente só se classificou ao mata-mata por causa de uma goleada do Tigres – que lhe deu vantagem no saldo de gols, ainda na primeira fase. Futebol, afinal, não tem lógica, e o pior time da primeira fase da Libertadores é o mais novo campeão da América.
Cinco cartões amarelos e um gol
Como era esperado, o jogo começou pegado. Com lances ríspidos em ambos os lados, não foi de se surpreender os cinco cartões amarelos distribuídos pela arbitragem ao longo do primeiro tempo – boa parte ainda no início do jogo. A maioria, quatro das advertências, foi para jogadores do Tigres, que não se intimidaram em devolver as gentilezas dos donos da casa.
Com uma massa em vermelho e branco a seu favor, o River tentou partir para cima desde o apito inicial. Porém, faltou combinar com a defesa mexicana, que se mostrou intransponível em um primeiro momento. Pouco a pouco, então, o Tigres foi mostrando as suas garras, que só não deixaram marcas fortes, porque a marcação conseguiu o toque decisivo, como aos 22, quando Aquino deixou três marcadores na saudade e rolou para Arévalo Ríos encher o pé. A bola ia para o gol, mas algum pé de zagueiro salvador desviou.
Logo em seguida, Damm tentou pelo outro lado e acionou o Gignac. O francês, que infernizou a vida do Inter na semifinal, não conseguiu o domínio quase na marca penal, para alívio dos Millionarios. Aos 32 foi Rafael Sobis que desperdiçou, isolando um chute no qual teve a calma para dominar na intermediária.
Só depois deste lance que a marcação do River voltou a encaixar, aliviando para a defesa e levando os argentinos de volta ao ataque. Só que, novamente, apesar da presença, não havia chances criadas. Em sequência depois dos 40 minutos, Ponzio e Sanchez levantaram na área mexicana. A defesa levou a melhor nas duas. Contudo, aos 44, não deu: Vangioni fintou dois marcadores na intermediária e levantou para Alario, certeiro, cabecear forte para o fundo das redes.
River desequilibra e goleia
A reação inicial do Tigres após o gol sofrido no fim do primeiro tempo foi nula. E o River manteve a batida: sem construir novas oportunidades, mas mantendo-se sempre por perto da área de Guzman. Apesar da queda de emoção em chances, os carrinhos – e a tensão – seguiram, dando trabalho à arbitragem.
Praticamente na única boa e real chance de empatar, Damm deixou a defesa portenha para trás aos 22 e cruzou na cabeça de Aquino. Ele, porém, pegou mal e a bola se perdeu pela linha de fundo. Fez falta, porque logo depois o jogo virou passeio. Aos 29, Sanchez foi derrubado por Aquino na área. Pênalti. O próprio atacante bateu na gaveta e colocou a segunda mão do River na taça.
Atordoado, o Tigres ainda sofreu mais logo depois, aos 33. Funes Mori subiu sozinho na cobrança de escanteio e cabeceou para o fundo das redes. A partir daí virou contagem regressiva para uma improvável festa do River, que ironicamente só se classificou ao mata-mata por causa de uma goleada do Tigres – que lhe deu vantagem no saldo de gols, ainda na primeira fase. Futebol, afinal, não tem lógica, e o pior time da primeira fase da Libertadores é o mais novo campeão da América.
Tiago Medina
Correio do Povo
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