segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Arma usada em suposto suicídio da mãe de Bernardo será periciada pelo IGP


Arma usada em suposto suicídio da mãe de Bernardo será periciada pelo IGP
   Inquérito será prorrogado por mais 30 dias/Foto: Facebook/Reprodução

O juiz de Direito Marcos Luis Agostini, da 1ª Vara da Comarca de Três Passos, acolheu o pedido do delegado Marcelo Lech, de Santa Rosa, e prorrogou por mais 30 dias o prazo de conclusão do inquérito sobre a morte de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo.

Esta é a terceira vez que o prazo é prorrogado pela Justiça desde que o inquérito foi reaberto em maio a pedido do Ministério Público. A reabertura do caso foi determinada após apresentação de um laudo particular, que indica que a suposta carta de suicídio foi escrita por outra pessoa.

Segundo o delegado, é necessário aguardar o resultado de perícias e ouvir mais pessoas. A Justiça também determinou que a arma de onde saiu o disparo seja encaminhada ao Instituto Geral de Perícias (IGP).

O Caso Odilaine

Conforme a polícia, Odilaine teria cometido suicídio dentro do consultório do pai de Bernardo, Leandro Boldrini, no dia 10 de fevereiro de 2010, em Três Passos. No inquérito policial, consta que ela comprou um revólver calibre 38 pouco antes de ir à clínica. Além disso, também há o registro de um bilhete em que a secretária do médico, Andressa Wagner, entregaria ao patrão, alertando sobre a chegada de Odilaine. O processo conta com depoimentos de testemunhas que estavam na sala de espera no dia da morte e com documentos referentes a uma possível divisão da pensão a ser paga após o processo de separação do casal.

Já a defesa da família Uglione alega que houve falhas na investigação da morte da mãe de Bernardo, entre as principais, estão divergências quanto ao exato local da lesão no crânio de Odilaine; existência de lesões no antebraço direito e lábio inferior da vítima; lesões em Leandro Boldrini; vestígios de pólvora na mão esquerda da vítima, que era destra; ausência de exame pericial em Boldrini, uma carta fraudada supostamente deixada pela mãe de Bernardo e a própria morte do garoto, que configuraria um fato novo.


Fonte: Três Passos News

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