Doleiro afirma
que ficou sabendo da participação do Senador através do deputado José Janene
Doleiro afirma que ficou sabendo da
participação do Senador atraves do deputado José Janene
Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil / CP
O doleiro Alberto Youssef voltou a confirmar, em
acareação com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que o senador
Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu propina no suposto esquema da empresa estatal
Furnas Centrais Elétricas. "Confirmo por conta do que escutava do deputado
José Janene, que era operador dele (Aécio)", afirmou o investigado na
Operação Lava Jato.
• Youssef e Costa reafirmam pagamento de R$ 10 milhões para abafar CPI
• "Não estou protegendo Lula, não tenho por que protegê-lo", diz Youssef
• Youssef quebra silêncio em CPI e diz que não conhece Palocci
Youssef também voltou a comentar sobre montantes do esquema supostamente mandados à campanha de Antonio Anastasia. "Sobre a campanha do Anastasia: mandei dinheiro para Belo Horizonte, mas não fui eu que fui lá entregar. A mim não foi dito que seria para o Anastasia. Só o Jaime (de Oliveira Filho) pode dizer para quem entregou", disse o doleiro.
Aécio Neves foi citado em depoimento na Operação Lava Jato, quando foi questionado sobre quem seria o operador do PSDB no esquema de corrupção na Petrobras. Youssef respondeu que ouviu de José Janene que a operadora seria uma irmã de Aécio Neves, mas nunca teve contato com ela. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, considerou que os indícios não eram suficientes para a abertura de inquérito contra o senador e pediu o arquivamento das acusações contra ele. O pedido foi deferido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavaski.
O senador, por sua vez, desqualificou um pedido de investigação contra ele, apresentado por deputados da bancada do PT em Minas Gerais à Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo os parlamentares do PT, além dos fatos narrados pelo doleiro Alberto Youssef na Lava Jato, a PGR deve investigar a "Lista de Furnas" – suposto esquema de corrupção que veio à tona em 2006, no qual políticos e partidos teriam recebido dinheiro para "caixa dois" de campanha.
Em nota, Aécio disse que a lista “é uma das mais conhecidas fraudes políticas do país, reconhecida como falsa em 2006 pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios”. O senador alega ainda que “não existe uma, mas três listas de Furnas”, e que esse assunto tem sido insistentemente utilizado pelo deputado Rogério Correia (PT-MG) contra ele.
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Youssef também voltou a comentar sobre montantes do esquema supostamente mandados à campanha de Antonio Anastasia. "Sobre a campanha do Anastasia: mandei dinheiro para Belo Horizonte, mas não fui eu que fui lá entregar. A mim não foi dito que seria para o Anastasia. Só o Jaime (de Oliveira Filho) pode dizer para quem entregou", disse o doleiro.
Aécio Neves foi citado em depoimento na Operação Lava Jato, quando foi questionado sobre quem seria o operador do PSDB no esquema de corrupção na Petrobras. Youssef respondeu que ouviu de José Janene que a operadora seria uma irmã de Aécio Neves, mas nunca teve contato com ela. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, considerou que os indícios não eram suficientes para a abertura de inquérito contra o senador e pediu o arquivamento das acusações contra ele. O pedido foi deferido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavaski.
O senador, por sua vez, desqualificou um pedido de investigação contra ele, apresentado por deputados da bancada do PT em Minas Gerais à Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo os parlamentares do PT, além dos fatos narrados pelo doleiro Alberto Youssef na Lava Jato, a PGR deve investigar a "Lista de Furnas" – suposto esquema de corrupção que veio à tona em 2006, no qual políticos e partidos teriam recebido dinheiro para "caixa dois" de campanha.
Em nota, Aécio disse que a lista “é uma das mais conhecidas fraudes políticas do país, reconhecida como falsa em 2006 pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios”. O senador alega ainda que “não existe uma, mas três listas de Furnas”, e que esse assunto tem sido insistentemente utilizado pelo deputado Rogério Correia (PT-MG) contra ele.
Fonte: Correio do Povo
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