O projeto foi apresentado ao grupo de pesquisa
BioAgroPec da SETREM, que desenvolve estudos com energias renováveis
Projeto foi desenvolvido por um trio de
santa-rosenses
O que você faria com um
motor de uma moto 125 cc ano 89, duas barras de tubo oblongo 12/16, uma chapa
de alumínio e um tanque de Gás Natural Veicular (GNV)? Pois os primos Volmir
Garcia da Rosa, Rodrigo Kolling da Rosa e André Salapata da Rosa montaram um equipamento
que servirá para gerar energia elétrica. O motor que é movido a gasolina, foi
reprojetado para funcionar com gás metano e gás de cozinha podendo ser colocado
também em um veículo de tração para uso nas propriedades rurais. O projeto foi
apresentado ao grupo de pesquisa BioAgroPec da SETREM, que desenvolve estudos
com energias renováveis.
A ideia de fazer um
motor de moto funcionar com gás de cozinha foi dada por Volmir durante uma
conversa. Desde então, o trio de santa-rosenses começou a pensar em melhorias
para usar o motor quando faltasse luz nas propriedades rurais e em momentos
críticos, como a ordenha em tambo leiteiro. O projeto foi iniciado no dia 28 de
março, sob o princípio de gerar vácuo para tocar uma ordenhadeira, mas a aposta
acabou num gerador de energia elétrica, que teria custo baixo para o produtor,
sendo que ele mesmo iria produzir o gás metano com o uso de Biodigestores. O
projeto foi acompanhado pelo professor Airton José Monteiro da Escola Estadual
de Ensino Médio Pedro Meinerz, de Santa Rosa.
André explica que o
projeto é conjunto e que tiveram várias ideias para chegar até a criação de um
único e que durante o seu desenvolvimento muitas delas tiveram que ser
abandonadas devido à sua complexidade. A essência do projeto era a de fazer
algo simples, mas foi ganhando projeções maiores. Segundo ele, há diferença
entre o projeto desenvolvido por eles e outros semelhantes já existentes.
"Se o comparativo for feito com um motogerador encontrado no mercado ‘o
nosso’ possui cinco velocidades fazendo com que o mesmo se adapte a menor
aceleração tendo assim uma maior economia de combustível mantendo os RPMs
necessários para a produção de energia. Sendo assim deduzimos que um motor de
menor potência pode tocar um gerador de mais KVA”, conclui André.
Fonte:
SETREM
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