Outros aliados
estão discutindo se irão apoiar os projetos do governo
Ibsen Pinheiro afirma ser contra o aumento, mas
disse que votará a favor para apoiar o governo
Foto: Juliana Mutti / Agência ALRS / CP Memória
Em reunião de duas horas com o governador José
Ivo Sartori, nesta quinta-feira, a bancada do PMDB na Assembleia Legislativa
garantiu apoio a um eventual pacote de aumento de impostos, incluindo alíquotas
de ICMS, a partir de 2016. Os oito deputados da sigla confirmaram apoio. Após a
reunião, nem governador nem o secretário da Casa Civil, Márcio Biolchi se
manifestaram. A expectativa é de que os projetos sejam encaminhados ao
Parlamento ainda nesta sexta-feira.
• Não há consenso entre governo e PMDB sobre ICMS
O deputado Ibsen Pinheiro disse que a elevação de impostos é necessária neste momento. “Apesar de ser contra, vou votar favoravelmente. Ninguém gosta de aumento de impostos. É meu papel ser fiel à base”, garantiu.
O líder do governo na Assembleia, Alexandre Postal, garantiu apoio incondicional do partido. “O governador pode ter certeza absoluta do apoio da sigla. A solidariedade da bancada está garantida caso os projetos sejam realmente encaminhados”, disse. O presidente da Assembleia, Edson Brum, que também é do PMDB, também confirmou que, em caso de necessidade, vota a favor da medida.
A estimativa é de que a proposta do Executivo seja de reajuste geral do ICMS, de 17% para 18%. Já os serviços de energia elétrica, telecomunicações e combustíveis poderão ter alíquota reajustada para 30%. Estima-se também que haja elevação do imposto para fumo e bebidas alcoólicas. Sobre cigarro e fumo, já são cobrados 25%. Entre as bebidas, o Estado cobra 17% sobre o vinho, 22% em relação ao valor da cerveja e 17% para a cachaça.
Outros aliados analisam a situação
No PDT, que também soma oito parlamentares, como o PMDB, Enio Bacci disse que a discussão está aberta e não deve haver contrariedade total. “Se o governo nos convencer que o remédio é amargo e o único para vencer esta situação, vamos discutir. Podemos até apoiar se houver uma garantia de que não seja nada permanente e se for estipulado um prazo de dois anos para uma recuperação financeira, poderemos repensar”, revelou.
Até no PP, a reação foi mais amena e o deputado, João Fischer, também apelou para o dialogo. A legenda mantém uma bandeira histórica de resistência de aumento de impostos e deve tentar evitar a concretização do aumento. “Afirmamos ser contra o aumento de ICMS, só que nunca fugimos ou negamos participar de um debate sobre esse tema. O governador pode tentar nos convencer, mas se nós formos ouvi-lo, ele também deve apreciar outras alternativas que temos, para não precisar aumentar imposto”, avaliou.
• Não há consenso entre governo e PMDB sobre ICMS
O deputado Ibsen Pinheiro disse que a elevação de impostos é necessária neste momento. “Apesar de ser contra, vou votar favoravelmente. Ninguém gosta de aumento de impostos. É meu papel ser fiel à base”, garantiu.
O líder do governo na Assembleia, Alexandre Postal, garantiu apoio incondicional do partido. “O governador pode ter certeza absoluta do apoio da sigla. A solidariedade da bancada está garantida caso os projetos sejam realmente encaminhados”, disse. O presidente da Assembleia, Edson Brum, que também é do PMDB, também confirmou que, em caso de necessidade, vota a favor da medida.
A estimativa é de que a proposta do Executivo seja de reajuste geral do ICMS, de 17% para 18%. Já os serviços de energia elétrica, telecomunicações e combustíveis poderão ter alíquota reajustada para 30%. Estima-se também que haja elevação do imposto para fumo e bebidas alcoólicas. Sobre cigarro e fumo, já são cobrados 25%. Entre as bebidas, o Estado cobra 17% sobre o vinho, 22% em relação ao valor da cerveja e 17% para a cachaça.
Outros aliados analisam a situação
No PDT, que também soma oito parlamentares, como o PMDB, Enio Bacci disse que a discussão está aberta e não deve haver contrariedade total. “Se o governo nos convencer que o remédio é amargo e o único para vencer esta situação, vamos discutir. Podemos até apoiar se houver uma garantia de que não seja nada permanente e se for estipulado um prazo de dois anos para uma recuperação financeira, poderemos repensar”, revelou.
Até no PP, a reação foi mais amena e o deputado, João Fischer, também apelou para o dialogo. A legenda mantém uma bandeira histórica de resistência de aumento de impostos e deve tentar evitar a concretização do aumento. “Afirmamos ser contra o aumento de ICMS, só que nunca fugimos ou negamos participar de um debate sobre esse tema. O governador pode tentar nos convencer, mas se nós formos ouvi-lo, ele também deve apreciar outras alternativas que temos, para não precisar aumentar imposto”, avaliou.
Samantha Klein / Rádio Guaíba
Correio do Povo
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