Com grande atuação de Valdívia, Colorado também assegurou
decisão no Beira-Rio
Valdívia foi o nome do jogo | Foto: Ricardo Giusti
Vai ter Gre-Nal na final do Gauchão. Um dia
depois de o Grêmio garantir presença na decisão do estadual, o Inter fez a sua
parte no estádio Beira-Rio e derrotou o Brasil de Pelotas por 3 a 1, neste
domingo. Com o resultado, assegurado após a equipe de Diego Aguirre mostrar
superioridade em campo, os colorados também garantiram o segundo jogo da final
no estádio do Inter.
O primeiro jogo da final do Gauchão está marcado para o próximo domingo e será na Arena do Grêmio. No domingo seguinte haverá o Gre-Nal que decidirá o campeão gaúcho de 2015. Antes da decisão começar, porém, o Inter vai enfrentar o The Strongest quarta-feira, no último jogo da fase de grupos da Libertadores.
Inter coloca Martini para trabalhar no primeiro tempo
Apesar da equipe mista, o Inter se impôs diante de sua torcida no Beira-Rio. Praticamente sem correr riscos, a equipe colorada esteve sempre mais próxima da área xavante do que a da sua. Aos 10, a primeira boa chance: Anderson cruzou e Valdívia apareceu como centroavante para cabecear. O goleiro Eduardo Martini, com 36 anos, mostrou reflexo e fez uma grande defesa para evitar o gol. A bola ainda bateu na trave na sequência da jogada.
Valdívia seguiu mantendo o Inter na pressão. Dois minutos depois, o ele cobrou falta ao lado da área direto para o gol e botou Martini para trabalhar novamente. Aos 18, Nilton se antecipou a Leandro Leite e iniciou um contra-ataque concluído por Anderson em seguida, depois de grande troca de passes. Martini novamente salvou o Brasil.
Os xavantes respiraram um pouco mais depois do lance, conseguindo um pouco mais de posse de bola e se aproximando da meta defendida por Alisson. Alex Amado chegou a criar duas chances, mas errou o alvo. Na primeira, aos 27, cabeceou quase na risca do pênalti. Aos 34, recebeu após bom contragolpe na entrada da área, girou sobre o marcador, só que concluiu longe.
A folga de Eduardo Martini, porém, não chegou até o intervalo e o goleiro foi novamente exigido no fim do primeiro tempo. Em especial quando Alex mandou um canhonaço de fora da área. Martini, em dois tempos, fez a defesa que manteve o placar fechado até a descida dos times para o intervalo.
Valdívia brilha e encaminha a vitória
Precisando da vitória, o Brasil voltou a campo querendo aprontar. Aos 2 teve falta para cobrar na intermediária. Rafael Forster levantou perigosamente na área, Alisson ficou sob as traves e ninguém alcançou de cabeça. A bola foi indo e passou rente à trave direita colorada, assustando a torcida no Beira-Rio.
Mas foi só um susto. Aos 9 Valdívia e Alex mostraram que queriam decidir. O cabeludo meia lançou o camisa 12, que surgiu entre os zagueiros para desviar. A bola foi, rasteira e devagar, cruzando a pequena e saindo ao lado da trave. A jogada se provou um rascunho do que viria quase no lance seguinte. Só que desta vez Valdívia mandou a bola alta para Alex, que deu o toque por cima e desta vez correu para o abraço, 1 a 0 Inter.
Mal terminou a comemoração no Beira-Rio e Valdívia fez o Beira-Rio vibrar de novo. Ele recebeu quase na meia lua e mandou no canto. A bola bateu na trave e só parou no fundo das redes.
O Xavante tentou o respiro aos 23, quando Galiardo mostrou ousadia. Após entrar no lugar de Felipe Garcia, ele cobrou falta de quase o meio de campo e tentou o gol. Alisson conseguiu a recuperação e deu um tapinha salvador, evitando o que seria um golaço.
O susto, contudo, não foi suficiente para abafar a superioridade alvirrubra. E com a folga no placar, Aguirre fez mudanças, sacando Valdívia e Anderson para colocar Vitinho e Rafael Moura. Numa tarde em que tudo pareceu dar certo, até estrela o treinador teve, pois, aos 34, Rafael Moura deu seu primeiro toque na bola. E anotou o terceiro do Inter, ao concluir o cruzamento de William.
Apesar do revés, o Brasil se mostrou bravo. E provou com Rogério Zimmermann também tem estrela. Aos 39, ele mandou Márcio Jonathan no lugar de Alex Amado. Tal como o He-Man, no primeiro toque de Jonathan, gol. Ele se antecipou à marcação na cobrança de Forster e descontou para os xavantes, que, ainda que tenham sido eliminados, levantarão pelo segundo ano seguido a taça de campeão do interior. A festa, porém, não diminuiu a comemoração colorada no fim de tarde no Beira-Rio.
Gauchão - Semifinal
INTER 3
Alisson; William, Paulão, Alan Costa e Alan Ruschel; Nico Freitas, Nilton, Anderson, Alex e Valdívia; Lisandro López. Técnico: Diego Aguirre
BRASIL DE PELOTAS 1
Eduardo Martini; Wender, Cirilo, Brock e Rafael Forster; Leandro Leite, Felipe Garcia (Galiardo), Nunes e Diogo Oliveira; Nena (Gustavo Papa) e Alex Amado (Márcio Jonathan). Técnico: Rogério Zimmermann.
Gols: Alex (10/2), Valdívia (15/2), Rafael Moura (34/1) e Márcio Jonathan (40/2)
Cartões amarelos: Nilton, Nico Freitas; Nena
Árbitro: Luís Teixeira Rocha
Local: estádio Beira-Rio
O primeiro jogo da final do Gauchão está marcado para o próximo domingo e será na Arena do Grêmio. No domingo seguinte haverá o Gre-Nal que decidirá o campeão gaúcho de 2015. Antes da decisão começar, porém, o Inter vai enfrentar o The Strongest quarta-feira, no último jogo da fase de grupos da Libertadores.
Inter coloca Martini para trabalhar no primeiro tempo
Apesar da equipe mista, o Inter se impôs diante de sua torcida no Beira-Rio. Praticamente sem correr riscos, a equipe colorada esteve sempre mais próxima da área xavante do que a da sua. Aos 10, a primeira boa chance: Anderson cruzou e Valdívia apareceu como centroavante para cabecear. O goleiro Eduardo Martini, com 36 anos, mostrou reflexo e fez uma grande defesa para evitar o gol. A bola ainda bateu na trave na sequência da jogada.
Valdívia seguiu mantendo o Inter na pressão. Dois minutos depois, o ele cobrou falta ao lado da área direto para o gol e botou Martini para trabalhar novamente. Aos 18, Nilton se antecipou a Leandro Leite e iniciou um contra-ataque concluído por Anderson em seguida, depois de grande troca de passes. Martini novamente salvou o Brasil.
Os xavantes respiraram um pouco mais depois do lance, conseguindo um pouco mais de posse de bola e se aproximando da meta defendida por Alisson. Alex Amado chegou a criar duas chances, mas errou o alvo. Na primeira, aos 27, cabeceou quase na risca do pênalti. Aos 34, recebeu após bom contragolpe na entrada da área, girou sobre o marcador, só que concluiu longe.
A folga de Eduardo Martini, porém, não chegou até o intervalo e o goleiro foi novamente exigido no fim do primeiro tempo. Em especial quando Alex mandou um canhonaço de fora da área. Martini, em dois tempos, fez a defesa que manteve o placar fechado até a descida dos times para o intervalo.
Valdívia brilha e encaminha a vitória
Precisando da vitória, o Brasil voltou a campo querendo aprontar. Aos 2 teve falta para cobrar na intermediária. Rafael Forster levantou perigosamente na área, Alisson ficou sob as traves e ninguém alcançou de cabeça. A bola foi indo e passou rente à trave direita colorada, assustando a torcida no Beira-Rio.
Mas foi só um susto. Aos 9 Valdívia e Alex mostraram que queriam decidir. O cabeludo meia lançou o camisa 12, que surgiu entre os zagueiros para desviar. A bola foi, rasteira e devagar, cruzando a pequena e saindo ao lado da trave. A jogada se provou um rascunho do que viria quase no lance seguinte. Só que desta vez Valdívia mandou a bola alta para Alex, que deu o toque por cima e desta vez correu para o abraço, 1 a 0 Inter.
Mal terminou a comemoração no Beira-Rio e Valdívia fez o Beira-Rio vibrar de novo. Ele recebeu quase na meia lua e mandou no canto. A bola bateu na trave e só parou no fundo das redes.
O Xavante tentou o respiro aos 23, quando Galiardo mostrou ousadia. Após entrar no lugar de Felipe Garcia, ele cobrou falta de quase o meio de campo e tentou o gol. Alisson conseguiu a recuperação e deu um tapinha salvador, evitando o que seria um golaço.
O susto, contudo, não foi suficiente para abafar a superioridade alvirrubra. E com a folga no placar, Aguirre fez mudanças, sacando Valdívia e Anderson para colocar Vitinho e Rafael Moura. Numa tarde em que tudo pareceu dar certo, até estrela o treinador teve, pois, aos 34, Rafael Moura deu seu primeiro toque na bola. E anotou o terceiro do Inter, ao concluir o cruzamento de William.
Apesar do revés, o Brasil se mostrou bravo. E provou com Rogério Zimmermann também tem estrela. Aos 39, ele mandou Márcio Jonathan no lugar de Alex Amado. Tal como o He-Man, no primeiro toque de Jonathan, gol. Ele se antecipou à marcação na cobrança de Forster e descontou para os xavantes, que, ainda que tenham sido eliminados, levantarão pelo segundo ano seguido a taça de campeão do interior. A festa, porém, não diminuiu a comemoração colorada no fim de tarde no Beira-Rio.
Gauchão - Semifinal
INTER 3
Alisson; William, Paulão, Alan Costa e Alan Ruschel; Nico Freitas, Nilton, Anderson, Alex e Valdívia; Lisandro López. Técnico: Diego Aguirre
BRASIL DE PELOTAS 1
Eduardo Martini; Wender, Cirilo, Brock e Rafael Forster; Leandro Leite, Felipe Garcia (Galiardo), Nunes e Diogo Oliveira; Nena (Gustavo Papa) e Alex Amado (Márcio Jonathan). Técnico: Rogério Zimmermann.
Gols: Alex (10/2), Valdívia (15/2), Rafael Moura (34/1) e Márcio Jonathan (40/2)
Cartões amarelos: Nilton, Nico Freitas; Nena
Árbitro: Luís Teixeira Rocha
Local: estádio Beira-Rio
Tiago Medina
Correio do Povo
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