Aliados do governo desaprovam aumento de impostos
O aumento de impostos passou a ser admitido por
integrantes do governo de José Ivo Sartori como alternativa a ser adotada para
ajustar as contas do Estado. Líder do governo na Assembleia Legislativa,
Alexandre Postal (PMDB) confirmou nesse domingo que há estudos em andamento
sobre o ajuste tributário. “Tanto o ajuste geral, quanto por setores da
economia”, completou.
Postal não é o primeiro a mencionar um possível aumento de impostos. Desde a última sexta-feira, o deputado Ibsen Pinheiro — presidente do PMDB e um dos principais articuladores políticos do governo Sartori — passou a mencionar a majoração dos tributos como forma de enfrentar a crise no caixa.
A ideia, no entanto, não encontra respaldo entre aliados de Sartori. Para o líder da bancada do PP na Assembleia, deputado Frederico Antunes, o tema “nem entra em negociação com a bancada progressista”. “Não aceitaremos discutir aumento de impostos sob hipótese alguma”, afirma Antunes. Segundo ele, a posição contrária ao aumento de tributos foi uma das condições que o PP impôs antes de definir seu apoio a Sartori, quando PMDB e PP selaram aliança para o segundo turno da eleição do governador. “Colocamos isso como algo de que não abriremos mão. Se o governo apresentar, que não conte com votos da nossa bancada”, adverte.
Líder da bancada do PDT, o deputado Diógenes Basegio diz que a bancada trabalhista não compactua com a ideia. Para Basegio, a elevação de alíquota tributária, “mesmo sendo seletiva, teria impacto negativo generalizado na economia”. O deputado federal Alceu Moreira (PMDB) concorda: “O volume de tributo arrecadado resulta do volume de produção e comercialização. Aumento de imposto tira competitividade, encolhe a economia.” Postal ressalva que o tema precisa ser amadurecido e garante que ainda não há definição de projetos acerca do tema.
Postal não é o primeiro a mencionar um possível aumento de impostos. Desde a última sexta-feira, o deputado Ibsen Pinheiro — presidente do PMDB e um dos principais articuladores políticos do governo Sartori — passou a mencionar a majoração dos tributos como forma de enfrentar a crise no caixa.
A ideia, no entanto, não encontra respaldo entre aliados de Sartori. Para o líder da bancada do PP na Assembleia, deputado Frederico Antunes, o tema “nem entra em negociação com a bancada progressista”. “Não aceitaremos discutir aumento de impostos sob hipótese alguma”, afirma Antunes. Segundo ele, a posição contrária ao aumento de tributos foi uma das condições que o PP impôs antes de definir seu apoio a Sartori, quando PMDB e PP selaram aliança para o segundo turno da eleição do governador. “Colocamos isso como algo de que não abriremos mão. Se o governo apresentar, que não conte com votos da nossa bancada”, adverte.
Líder da bancada do PDT, o deputado Diógenes Basegio diz que a bancada trabalhista não compactua com a ideia. Para Basegio, a elevação de alíquota tributária, “mesmo sendo seletiva, teria impacto negativo generalizado na economia”. O deputado federal Alceu Moreira (PMDB) concorda: “O volume de tributo arrecadado resulta do volume de produção e comercialização. Aumento de imposto tira competitividade, encolhe a economia.” Postal ressalva que o tema precisa ser amadurecido e garante que ainda não há definição de projetos acerca do tema.
Luiz Sérgio Dibe
Correio do Povo
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