Enfermeira fará exames psiquiátricos para troca
de medicação/Foto: Arquivo Pessoal
Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo Uglione Boldrini é uma
dos acusados de participação na morte do menino em abril de 2014, foi
transferida nesta quinta-feira, 23, para o
Instituto Psiquiátrico Forense (IPF) Maurício Cardoso, em Porto Alegre. As informações são do G1 RS.
Graciele está presa na Penitenciária Feminina de Guaíba e o motivo da
transferência, segundo a Susepe, foi
um pedido do psiquiatra que ela consulta para trocar a medicação que ela vinha
recebendo no presídio. No instituto, ela fará exames psiquiátricos para
autorizar o uso do novo medicamento.
A madrasta teve seu
terceiro pedido de habeas corpus negado, em março,
pelo TJ RS - Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Sul. Um pedido de
autorização para que a mulher recebesse a visita da filha na prisão, também foi
feito pelos advogados de Graciele. O pedido não foi
analisado.
No mês de
setembro de 2014, a madrasta de Bernardo começou a trabalhar na prisão, fazendo
artesanato. Ela confecciona bijuterias com miçangas. Graciele, que é rejeitada pelas
outras presas, trabalha na própria cela, onde dorme sozinha, durante o dia. A enfermeira seguirá detida na Penitenciária Estadual
Feminina de Guaíba.
Entenda o Caso Bernardo
Bernardo
Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos.
Dez dias depois, o corpo do menino foi encontrado no interior de Frederico
Westphalen, dentro de um saco plástico, enterrado às margens de um rio. Foram
presos o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e uma terceira
pessoa, identificada como Edelvânia Wirganovicz. Evandro Wirganovicz, irmão de
Edelvânia, também foi preso acusado de cavar o buraco para a ocultação do
cadáver. Os quatro foram indiciados e deverão ir a julgamento.
Fonte: Três Passos News
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