Brigadiano foi até a residência no dia em que Leandro brigou
com o filho Bernardo
A Brigada Militar de Três Passos instaurou
processo administrativo-disciplinar para verificar a conduta do policial que
atendeu a um chamado na noite de agosto de 2013 na casa da família Boldrini. O
brigadiano, que é o mais antigo da guarnição do município, deixou de registrar
um boletim de atendimento, procedimento padrão para consumo interno da
corporação. Uma sindicância foi instalada em outubro, após a divulgação de um
vídeo na primeira audiência de instrução do processo que apura a morte de
Bernardo Boldrini. Na gravação, ouve-se gritos do menino e Leandro, pai de
Bernardo e acusado de participação no assassinato, avisa que uma viatura da
Brigada Militar estacionou em frente à residência.
“O atendimento interno foi incompleto por parte dos policiais que fizeram o atendimento. Em tese, ele (o policial) cometeu algo irregular, uma ação incompleta”, explica o capitão Paulo Rocha do Nascimento, responsável pelo 7º BPM de Três Passos. O policial que cometeu a falha será convocado para explicações nos próximos dias. “Ele vai ter que se explicar. Pode ter sido um erro, esquecimento ou não havia como registrar o atendimento”, argumenta Nascimento. Na prática, aponta o capitão, não há como saber que tipo de punição será aplicada. O resultado do processo deve ser divulgado até o final de novembro.
Bernardo Boldrini foi morto no dia 4 de abril. O corpo do menino foi encontrado no dia 14 daquele mês. O pai, a madrasta, Graciele Ugulini, a amiga do casal, Edelvânia Wirganovicz, e o irmão dela, estão presos acusados de participação no crime. O processo tramita no Fórum de Três Passos e está em fase de audiências de instrução, que é quando o juiz ouve as testemunhas indicadas pela acusação e defesa para decidir sobre qual crimes os réus serão julgados.
“O atendimento interno foi incompleto por parte dos policiais que fizeram o atendimento. Em tese, ele (o policial) cometeu algo irregular, uma ação incompleta”, explica o capitão Paulo Rocha do Nascimento, responsável pelo 7º BPM de Três Passos. O policial que cometeu a falha será convocado para explicações nos próximos dias. “Ele vai ter que se explicar. Pode ter sido um erro, esquecimento ou não havia como registrar o atendimento”, argumenta Nascimento. Na prática, aponta o capitão, não há como saber que tipo de punição será aplicada. O resultado do processo deve ser divulgado até o final de novembro.
Bernardo Boldrini foi morto no dia 4 de abril. O corpo do menino foi encontrado no dia 14 daquele mês. O pai, a madrasta, Graciele Ugulini, a amiga do casal, Edelvânia Wirganovicz, e o irmão dela, estão presos acusados de participação no crime. O processo tramita no Fórum de Três Passos e está em fase de audiências de instrução, que é quando o juiz ouve as testemunhas indicadas pela acusação e defesa para decidir sobre qual crimes os réus serão julgados.
Fernanda Pugliero
Correio do Povo
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