sexta-feira, 13 de junho de 2014

'Nunca mais volto', diz colombiano ao relatar ter sido agredido no RS

Homem de 31 anos diz que foi atacado por cinco homens em Porto Alegre.
G1 tentou contato com a Polícia Civil, mas não obteve retorno.

José Daniel Menezes diz ter sido espancado em Porto Alegre (Foto: Leo Urnauer/G1)
Colombiano José Daniel Menezes diz ter sido
espancado em Porto Alegre (Foto: Leo Urnauer/G1)



A primeira semana da Copa do Mundo deve ser a última no Brasil do chef de cozinha colombiano José Daniel Menezes, de 32 anos. O turista relatou ter sido agredido, sem motivo aparente, por cinco homens em frente ao Acampamento Farroupilha, em Porto Alegre, na noite de quinta-feira (12). Já na madrugada de sexta (13), com cortes na boca e a roupa ensanguentada, o estrangeiro disse que pretende ir embora: "Nunca mais volto para cá".

Segundo Menezes, o fato aconteceu por volta das 20h, depois do jogo entre Brasil e Croácia, que ele conferiu da Fan Fest, da Fifa, no Anfiteatro Pôr do Sol. O colombiano também reclamou da omissão da polícia em prestar o atendimento. "Trataram os agressores como se fossem heróis", disse.

O turista tem cidadania americana e mora em Miami. Ele diz que estava no Brasil para dar aulas sobre comida orgânica, e não comprou nenhum ingresso para a Copa. A ideia era ficar oito dias no país.

O estrangeiro também revelou que já viajou para vários países, como México, Costa Rica e Bahamas, mas nunca passou por uma situação semelhante. "Esta é a primeira e a última vez que venho para o Brasil. Quero ir embora amanhã mesmo. Já haviam me falado que o país era perigoso, mas não imaginava assim", contou.

Depois de prestar depoimento na Academia Integrada da Segurança Pública (Acisp), Menezes foi encaminhado ao Hospital de Pronto-Socorro. Após cerca de 1 hora, ele foi atendido e liberado. O turista está hospedado em um hotel no bairro Partenon, na Zona Leste de Porto Alegre.

O G1 entrou em contato com a Acisp, que informou que dados de ocorrências só seriam repassados pela divisão de comunicação da Polícia Civil. As chamadas para o telefone do plantão da divisão de comunicação não foram atendidas.

Fonte: Do G1 RS

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