Após 1 a 1, Seleção
superou adversário por 3 a 2 nas penalidades máximas
Julio César defendeu duas cobranças
Crédito: Odd Andersen / AFP / CP
Crédito: Odd Andersen / AFP / CP
Foi um confronto bem mais tenso do que o
esperado. Mas foi vitorioso, como muitos chegaram a duvidar na ensolarada tarde
deste sábado, no Mineirão, em Belo Horizonte. O Brasil precisou ir à
prorrogação e aos pênaltis para superar o Chile por sofridos 3 a 2 após o
empate em 1 a 1 no tempo real. O triunfo garantiu uma vaga nas
quartas de final da Copa do Mundo.
Com a vitória, o Brasil volta a jogar no dia 4, no estádio do Castelão, às 17h, contra o vencedor da partida entre Colômbia e Uruguai, que se enfrentam às 17h deste sábado no Maracanã. Já o Chile se despede da Copa.
Brasil sai na frente, mas bobeia atrás
Apesar da disposição demonstrada pelo Chile nos primeiros minutos de jogo, foi o Brasil que criou a primeira oportunidade. Logo aos cinco minutos, Marcelo aproveitou um rebote de uma cobrança de escanteio, driblou um marcador e chutou. A bola passou próximo ao poste direito de Bravo. A resposta veio um minuto depois com Diaz, que arriscou de fora da área próximo ao poste esquerdo de Julio César.
A partir deste lance, o jogo passou a ser disputado de intermediária a intermediária e com muitas jogadas duras. Neymar passou a ser o alvo preferencial dos chilenos e em diversas oportunidades teve que ser atendido pelo departamento médico do Brasil. Com as defesas levantando vantagem sobre os ataques, a abertura de placar surgiu em um lance de bola parada.
Após cobrança de escanteio, aos 18 minutos, Thiago Silva desviou de cabeça para o segundo poste, Jara e David Luiz dividiram e a bola entrou na meta defendida por Bravo: Brasil 1 a 0 – e a Fifa confirmou o gol para o zagueiro brasileiro.
Atrás no placar, o Chile passou a atacar. E contou com a defesa brasileira para chegar ao empate. Aos 32, Marcelo cobrou lateral para Hulk na defesa, mas Vargas roubou a bola e tocou para Alexis Sanchez dentro da área. O atacante chutou rasteiro e deixou tudo igual. A resposta brasileira não tardou, mas faltou efetividade. Três minutos depois, Neymar cabeceou cruzamento de Oscar, só que a bola desviou em Silva e passou rente ao poste esquerdo de Bravo. Aos 38, Fred, livre, não aproveitou um rebote dentro da área e chutou por cima da meta chilena.
Segundo tempo tenso
Pouco após o retorno para a segunda etapa, Fernandinho arriscou chute de fora da área, aos quatro minutos, próximo a meta defendida por Bravo. O Brasil chegou a marcar com Hulk aos nove, porém, o árbitro inglês, Howard Webb, anulou a jogada indicando que o jogador colocou a mão na bola no início da jogada.
A anulação do gol paralisou o Brasil e o Chile passou a dominar as ações ofensivas, ainda que encontrasse dificuldades para superar a defesa brasileira. Na oportunidade que conseguiu, parou nas mãos de Julio César. Aos 19 minutos, Vidal lançou Isla na linha de fundo, que passou para o interior da área. Aránguiz bateu de primeiro e obrigou o goleiro brasileiro a fazer uma defesa de extremo reflexo.
O jogo passou a ser disputado de intermediária a intermediária. Até que aos 28, Hulk cruzou da esquerda para Jô. O centroavante se jogou em direção, mas não conseguiu chegar na bola, na frente de bravo. Sete minutos depois, Daniel Alves levantou bola para o interior da área, Neymar cabeceou e Bravo fez a defesa. Aos 38, Hulk fez jogada individual, invadiu a área e bateu forte, o goleiro chileno fez excelente defesa e evitou o segundo gol brasileiro.
Poucas oportunidades na prorrogação
No primeiro tempo da prorrogação, o Brasil pressionou o Chile, mas novamente criou poucas chances claras de gol. Na melhor delas, aos 12 minutos, Hulk cortou para o meio de campo e, da intermediária, chutou forte, Bravo espalmou e a defesa espalmou.
Já a segunda etapa do tempo extra teve um final dramático (e perigoso para cardíacos). Aos 15, Pinilla acertou o travessão de Julio César. Um minuto depois, Ramires arriscou de fora da área e a bola passou rente ao poste direito de Bravo. Sem gols, a decisão foi para os pênaltis.
Julio César brilha e Brasil se classifica
Nas penalidades, o Brasil começou marcando com David Luiz. Na sequência Julio Cesar começou a se transformar no herói da partida ao defender os chutes de Pinilla e de Alex Sanchez. Willian chutou para fora entre as duas defesas do goleiro brasileiro. Na sequência, Marcelo e Aránguiz marcaram. Hulk cobrou, mas Bravo defendeu. Díaz e Neymar também marcaram e deixaram o placar em 3 a 2. Com o chute de Jara no poste, o Brasil classificou para as quartas de final. Além de um bom goleiro, o Brasil também contou com um goleiro de sorte no momento decisivo.
Copa do Mundo - Oitavas de final
Brasil 1 (3)
Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Fernandinho (Ramires), Hulk, Luiz Gustavo e Oscar (Willian); Fred (Jô), e Neymar. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Chile 1 (2)
Bravo; Medel (Rojas), Francisco Silva e Jara; Isla, Marcelo Díaz, Aránguiz, Vidal (Pinilla) e Mena; Vargas (Felipe Gutiérrez) e Alexis Sánchez. Técnico: Jorge Sampaoli.
Gols: David Luis (BRA - 18min/1ºT) e Alexi Sanchez (BRA - 32min/1ºT).
Pênaltis convertidos: David Luis, Marcelo e Neymar (BRA) e Aránguiz e Díaz (CHI).
Pênaltis errados: Willian e Hulk (BRA) e Pinilla, Alex Sanchez e Jara (CHI).
Cartões amarelos: Mena e Silva (CHI) e Jô, Hulk e Luiz Gustavo (BRA).
Arbitragem: Howard Webb (ING), com Michael Mullarkey (ING) e Darren Cann (ING).
Local: Mineirão (Belo Horizonte).
Com a vitória, o Brasil volta a jogar no dia 4, no estádio do Castelão, às 17h, contra o vencedor da partida entre Colômbia e Uruguai, que se enfrentam às 17h deste sábado no Maracanã. Já o Chile se despede da Copa.
Brasil sai na frente, mas bobeia atrás
Apesar da disposição demonstrada pelo Chile nos primeiros minutos de jogo, foi o Brasil que criou a primeira oportunidade. Logo aos cinco minutos, Marcelo aproveitou um rebote de uma cobrança de escanteio, driblou um marcador e chutou. A bola passou próximo ao poste direito de Bravo. A resposta veio um minuto depois com Diaz, que arriscou de fora da área próximo ao poste esquerdo de Julio César.
A partir deste lance, o jogo passou a ser disputado de intermediária a intermediária e com muitas jogadas duras. Neymar passou a ser o alvo preferencial dos chilenos e em diversas oportunidades teve que ser atendido pelo departamento médico do Brasil. Com as defesas levantando vantagem sobre os ataques, a abertura de placar surgiu em um lance de bola parada.
Após cobrança de escanteio, aos 18 minutos, Thiago Silva desviou de cabeça para o segundo poste, Jara e David Luiz dividiram e a bola entrou na meta defendida por Bravo: Brasil 1 a 0 – e a Fifa confirmou o gol para o zagueiro brasileiro.
Atrás no placar, o Chile passou a atacar. E contou com a defesa brasileira para chegar ao empate. Aos 32, Marcelo cobrou lateral para Hulk na defesa, mas Vargas roubou a bola e tocou para Alexis Sanchez dentro da área. O atacante chutou rasteiro e deixou tudo igual. A resposta brasileira não tardou, mas faltou efetividade. Três minutos depois, Neymar cabeceou cruzamento de Oscar, só que a bola desviou em Silva e passou rente ao poste esquerdo de Bravo. Aos 38, Fred, livre, não aproveitou um rebote dentro da área e chutou por cima da meta chilena.
Segundo tempo tenso
Pouco após o retorno para a segunda etapa, Fernandinho arriscou chute de fora da área, aos quatro minutos, próximo a meta defendida por Bravo. O Brasil chegou a marcar com Hulk aos nove, porém, o árbitro inglês, Howard Webb, anulou a jogada indicando que o jogador colocou a mão na bola no início da jogada.
A anulação do gol paralisou o Brasil e o Chile passou a dominar as ações ofensivas, ainda que encontrasse dificuldades para superar a defesa brasileira. Na oportunidade que conseguiu, parou nas mãos de Julio César. Aos 19 minutos, Vidal lançou Isla na linha de fundo, que passou para o interior da área. Aránguiz bateu de primeiro e obrigou o goleiro brasileiro a fazer uma defesa de extremo reflexo.
O jogo passou a ser disputado de intermediária a intermediária. Até que aos 28, Hulk cruzou da esquerda para Jô. O centroavante se jogou em direção, mas não conseguiu chegar na bola, na frente de bravo. Sete minutos depois, Daniel Alves levantou bola para o interior da área, Neymar cabeceou e Bravo fez a defesa. Aos 38, Hulk fez jogada individual, invadiu a área e bateu forte, o goleiro chileno fez excelente defesa e evitou o segundo gol brasileiro.
Poucas oportunidades na prorrogação
No primeiro tempo da prorrogação, o Brasil pressionou o Chile, mas novamente criou poucas chances claras de gol. Na melhor delas, aos 12 minutos, Hulk cortou para o meio de campo e, da intermediária, chutou forte, Bravo espalmou e a defesa espalmou.
Já a segunda etapa do tempo extra teve um final dramático (e perigoso para cardíacos). Aos 15, Pinilla acertou o travessão de Julio César. Um minuto depois, Ramires arriscou de fora da área e a bola passou rente ao poste direito de Bravo. Sem gols, a decisão foi para os pênaltis.
Julio César brilha e Brasil se classifica
Nas penalidades, o Brasil começou marcando com David Luiz. Na sequência Julio Cesar começou a se transformar no herói da partida ao defender os chutes de Pinilla e de Alex Sanchez. Willian chutou para fora entre as duas defesas do goleiro brasileiro. Na sequência, Marcelo e Aránguiz marcaram. Hulk cobrou, mas Bravo defendeu. Díaz e Neymar também marcaram e deixaram o placar em 3 a 2. Com o chute de Jara no poste, o Brasil classificou para as quartas de final. Além de um bom goleiro, o Brasil também contou com um goleiro de sorte no momento decisivo.
Copa do Mundo - Oitavas de final
Brasil 1 (3)
Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Fernandinho (Ramires), Hulk, Luiz Gustavo e Oscar (Willian); Fred (Jô), e Neymar. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Chile 1 (2)
Bravo; Medel (Rojas), Francisco Silva e Jara; Isla, Marcelo Díaz, Aránguiz, Vidal (Pinilla) e Mena; Vargas (Felipe Gutiérrez) e Alexis Sánchez. Técnico: Jorge Sampaoli.
Gols: David Luis (BRA - 18min/1ºT) e Alexi Sanchez (BRA - 32min/1ºT).
Pênaltis convertidos: David Luis, Marcelo e Neymar (BRA) e Aránguiz e Díaz (CHI).
Pênaltis errados: Willian e Hulk (BRA) e Pinilla, Alex Sanchez e Jara (CHI).
Cartões amarelos: Mena e Silva (CHI) e Jô, Hulk e Luiz Gustavo (BRA).
Arbitragem: Howard Webb (ING), com Michael Mullarkey (ING) e Darren Cann (ING).
Local: Mineirão (Belo Horizonte).
Fonte: Carmelito Bifano
/ Correio do Povo
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