Polícia Civil divulgou
resultado de exame nesta sexta-feira (6).
Garota de 1 ano
e 11 meses ainda não foi encontrada pelos agentes.
Carro de Alexandre Anacleto
foi encontrado carbonizado (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
O corpo encontrado carbonizado dentro de
um automóvel em Barra Velha, no Norte de Santa Catarina, foi identificado como
sendo de Alexandre Anacleto, pai da menina de 1 ano e 11 meses desaparecida
desde a manhã do dia 21 de maio. A confirmação do Instituto Médico Legal (IML)
foi divulgada nesta sexta-feira (6), pela Polícia Civil. Até a tarde deste dia,
a criança continuava desaparecida.
O corpo do homem foi encontrado
carbonizado dentro do carro que pertencia à própria vítima, em Barra Velha, no
dia 21 de maio. Dentro do carro queimado, não foi encontrado nenhum corpo de
criança, apenas de um adulto. Apesar disso, a menina havia saído de casa com o
pai, conforme testemunhas informaram à polícia. A mãe da menina alegou que o
ex-marido raptou a filha deles.
De acordo com a delegada Milena de Fátima
Rosa, da Delegacia de Polícia da Criança, Adolescente, Mulher e Idoso, o exame
foi feito com bases nas amostras de sangue de Anacleto e da ex-mulher. O
resultado comprovou que o corpo é do
Incêndio
Através de investigações, a polícia chegou
em dois adolescentes, de 13 e 15 anos, que afirmaram terem colocado fogo no
automóvel onde estava o corpo. "Eles relataram que estavam andando na rua
quando um rapaz disse que havia um homem morto em um carro", explicou a
delegada. Conforme a responsável pela investigação, em seguida, os garotos
foram até o local e encontraram o corpo já gelado, com marcas de disparos de
arma de fogo no braço direito e peito.
Os adolescentes contaram à polícia que
viram no banco de trás uma garrafa com gasolina. Com medo de serem incriminados
pela morte do homem e na intenção de apagar todos os vestígios de que estiveram
ali, eles jogaram o líquido no carro e acenderam o fogo com isqueiros, segundo
o que os rapazes contaram em depoimento. "Temos a convicção de que não
foram eles que mataram. Uma testemunha já havia visto o corpo antes",
esclareceu a delegada.
Por enquanto, a polícia não tem suspeitos
de quem possa ter cometido o homicídio. A delegada Milena de Fátima Rosa
acredita que, quando forem encontrados os responsáveis pela morte do pai, a
criança deverá estar com eles. Os próximos passos da investigação incluem o
resultado de outros exames, inclusive do esqueleto de Alexandre Anacleto. O
objetivo é tentar identificar se há perfurações por arma de fogo.
Fonte:
Do G1 SC
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