Laudos indicam que
dois moinhos teriam feito adição de substância proibida
Pelo menos dois
moinhos gaúchos têm laudos positivos para adição de bromato de potássio a
misturas para bolo. De cinco amostras coletadas em maio por fiscais federais
agropecuários do Ministério da Agricultura (Mapa), quatro indicaram a presença
da substância, potencialmente cancerígena proibida no país, usada como
melhorador de crescimento em massas. Entretanto, a adição de bromato à farinha
de trigo ainda não foi constatada.
Os resultados já foram encaminhados à Vigilância Sanitária, responsável pela fiscalização de subprodutos, como as misturas para bolo. Um relatório será enviado ao Ministério Público (MP) Estadual. Os nomes das indústrias não foram divulgados.
A fraude chegou à Superintendência do Mapa no RS por meio de denúncia recebida em 2013, indicando a presença do químico em pães. Segundo o chefe do Serviço de Inspeção Vegetal do Mapa/RS, José Fernando Werlang, até o momento, três laudos de análise tiveram resultado negativo. A coleta de amostras de farinha prossegue. Procurado, o presidente do Sinditrigo, José Antoniazzi, preferiu não se pronunciar.
A Secretaria da Saúde informou, por meio da assessoria de imprensa, que a Vigilância Sanitária vai apurar a prática. Contudo, ainda é preciso mapear os estabelecimentos onde serão coletadas novas amostras e identificar laboratório público apto a fazer as análises, já que as unidades do Estado não têm procedimento capaz de analisar farinha.
Entre as possibilidades está o Lacen, que poderá preparar a metodologia. A adição de bromato ao produto poderá resultar em punição, que pode ser advertência, multa ou até mesmo interdição do estabelecimento.
Fonte: Bruna Karpinski / Correio do Povo
Os resultados já foram encaminhados à Vigilância Sanitária, responsável pela fiscalização de subprodutos, como as misturas para bolo. Um relatório será enviado ao Ministério Público (MP) Estadual. Os nomes das indústrias não foram divulgados.
A fraude chegou à Superintendência do Mapa no RS por meio de denúncia recebida em 2013, indicando a presença do químico em pães. Segundo o chefe do Serviço de Inspeção Vegetal do Mapa/RS, José Fernando Werlang, até o momento, três laudos de análise tiveram resultado negativo. A coleta de amostras de farinha prossegue. Procurado, o presidente do Sinditrigo, José Antoniazzi, preferiu não se pronunciar.
A Secretaria da Saúde informou, por meio da assessoria de imprensa, que a Vigilância Sanitária vai apurar a prática. Contudo, ainda é preciso mapear os estabelecimentos onde serão coletadas novas amostras e identificar laboratório público apto a fazer as análises, já que as unidades do Estado não têm procedimento capaz de analisar farinha.
Entre as possibilidades está o Lacen, que poderá preparar a metodologia. A adição de bromato ao produto poderá resultar em punição, que pode ser advertência, multa ou até mesmo interdição do estabelecimento.
Fonte: Bruna Karpinski / Correio do Povo
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