Meia argentino foi destaque do Inter na vitória
sobre o Esportivo (Crédito: Alexandre Lops / Inter / CP)
O
Esportivo entrou no gramado do Estádio do Vale para encarar o Inter de igual
para igual. Ofensivo, conseguiu assustar os torcedores colorados que assistiam
a partida válida pela 5ª rodada da Taça Farroupilha, mas dentro de campo
provocou D’Alessandro, até então apagado na noite deste sábado. O erro foi
fatal. Com o argentino motivado, o Inter saiu de um jogo enrascado para vencer
por 2 a 0 e ampliar e garantir a liderança do Grupo 2 da Taça Farroupilha, com
13 pontos – o time de Bento Gonçalves segue em quarto, com 7 pontos.
Agora o Inter dá um tempo no Gauchão para atravessar o país. Na capital do Acre, o time de Dunga encara o Rio Branco, na estreia da Copa do Brasil, na quarta-feira. No retorno ao estadual, o Inter enfrenta o Veranópolis, dia 7, no Antônio Davi Farina. Já o Esportivo concentra para enfrentar o São Luiz, em Ijuí.
Inter cresce após expulsão de Ediglê
Tentando a revanche com o amigo Dunga após a eliminação nas semifinais da Taça Piratini, o técnico do Esportivo, Luís Carlos Winck, manteve uma equipe ofensiva para encarar o Colorado. A estratégia se mostrou acertada logo no início, quando, diante de um desatento Inter, o time da Serra por pouco não abriu o placar aos 5, depois de D’Alessandro tocar errado e Léo pegar de primeira e acertar o travessão de Muriel.
Encontrando dificuldade diante do ferrolho da equipe serrana, o Inter só teve na bola parada a primeira chance, aos 11. D’Alessandro mandou no canto e exigiu boa defesa de Fabiano, que primeiro espalmou e depois contou com a sorte, pois a cabeçada de Moledo foi por cima da meta. O lance não decretou a supremacia vermelha e branca. Em seguida, Paulo Josué recebeu na entrada da área, deu uma meia-lua no marcador e carimbou a trave de Muriel pela segunda vez em 17 minutos.
Só depois do segundo grande susto que os comandados de Dunga passaram a se encontrar mais no jogo – e levar trabalho de verdade à defesa do Esportivo. D’Alessandro, de fraca atuação até então, se livrou de dois zagueiros aos 21 e chutou forte, quase. No lance seguinte, Fabiano defendeu duas conclusões de cabeça quase à queima-roupa. Dátolo, mais tarde, recebeu na entrada da área e chegou a balançar as redes pelo lado de fora.
Apesar do crescimento, ainda assim o Inter encontrava dificuldades. Isso mudou aos 42, quando Ediglê levou o segundo cartão amarelo e foi expulso, aflorando os nervos dos jogadores da equipe serrana, que provocaram logo D’Alessandro, que – depois de uma discussão com o reserva do Esportivo, que lhe rendeu o terceiro cartão amarelo – brilhou no cruzamento para Caio, aos 45, completar de cabeça abrir o placar.
Pressão em vermelho e branco
A postura ofensiva do Esportivo no primeiro tempo precisou ficar no vestiário devido à expulsão. O atacante Léo deu lugar ao zagueiro Juliano no intervalo. A alteração tática fez com que o Inter passasse a pressionar. Caio, que havia marcado seu primeiro gol com a camisa colorada poucos minutos antes, quase anotou o segundo aos 5: após boa jogada de Dátolo, o atacante chutou e Fabiano defendeu.
Em um ataque que até parecia despretensioso, o Esportivo quase assustou Muriel aos 11, com Paulo Josué, que arriscou cruzado e a bola passou por todo mundo. Nada que diminuísse a pressão colorada, que deu resultado em seguida, novamente na parceria Caio e D’Alessandro. Desta vez, porém, foi Caio quem cruzou, fazendo a bola ir alto e descer na medida para o argentino, que ajeitou o corpo e mandou um tiro certeiro tal qual os camisas 10 sabem fazer: Inter 2 a 0.
Não parou por aí. Dátolo, com muita movimentação, quase deixou o dele aos 23. O argentino completou de primeira o passe e mandou no canto, mas Fabiano chegou lá. Pouco depois, Dunga mandou Rafael Moura – que deve ser titular contra o Rio Branco, devido à expulsão de Damião – a campo, na vaga de Caio. O He-man acabou tendo apenas uma oportunidade e cabeceou para fora.
Sem deixar de pressionar, a equipe e Dunga cadenciou o duelo no final, sem dar descanso ao time da Serra, que, vez que outra, tentava levar perigo no contra-ataque. Na última chance, aos 41, Paulo Josué chegou a balançar o lado externo da rede de Muriel. Nada que amenizasse a comemoração da torcida colorada, que quase comemorou o terceiro gol no último lance do jogo, quando Josimar mandou um torpedo de dentro da área para a derradeira defesa de Fabiano.
Taça Farroupilha – 5ª rodada
Inter 2
Muriel, Gabriel, Rodrigo Moledo (Romário), Juan e Fabrício; Airton, Josimar, Dátolo e D'Alessandro; Caio (Rafael Moura) e Leandro Damião. Técnico: Dunga.
Esportivo 0
Fabiano; Ediglê, Victor e Raone; Erick, Mateus Santana, Fábio Oliveira, Rafael Bittencourt (Gabriel) e Paulo Josué; Gilian (Lucas) e Léo (Juliano). Técnico: Luis Carlos Winck.
Gols: Caio (45/1º) e D’Alessandro (14/2º)
Cartões amarelos: D’Alessandro; Fabiano, Ediglê, Sávio;
Expulsão: Ediglê;
Arbitragem: Márcio Chagas, auxiliado por José Inácio de Souza e Charles Lorenzetti.
Local: Estádio do Vale, Novo Hamburgo.
Fonte: Tiago Medina / Correio do Povo
Agora o Inter dá um tempo no Gauchão para atravessar o país. Na capital do Acre, o time de Dunga encara o Rio Branco, na estreia da Copa do Brasil, na quarta-feira. No retorno ao estadual, o Inter enfrenta o Veranópolis, dia 7, no Antônio Davi Farina. Já o Esportivo concentra para enfrentar o São Luiz, em Ijuí.
Inter cresce após expulsão de Ediglê
Tentando a revanche com o amigo Dunga após a eliminação nas semifinais da Taça Piratini, o técnico do Esportivo, Luís Carlos Winck, manteve uma equipe ofensiva para encarar o Colorado. A estratégia se mostrou acertada logo no início, quando, diante de um desatento Inter, o time da Serra por pouco não abriu o placar aos 5, depois de D’Alessandro tocar errado e Léo pegar de primeira e acertar o travessão de Muriel.
Encontrando dificuldade diante do ferrolho da equipe serrana, o Inter só teve na bola parada a primeira chance, aos 11. D’Alessandro mandou no canto e exigiu boa defesa de Fabiano, que primeiro espalmou e depois contou com a sorte, pois a cabeçada de Moledo foi por cima da meta. O lance não decretou a supremacia vermelha e branca. Em seguida, Paulo Josué recebeu na entrada da área, deu uma meia-lua no marcador e carimbou a trave de Muriel pela segunda vez em 17 minutos.
Só depois do segundo grande susto que os comandados de Dunga passaram a se encontrar mais no jogo – e levar trabalho de verdade à defesa do Esportivo. D’Alessandro, de fraca atuação até então, se livrou de dois zagueiros aos 21 e chutou forte, quase. No lance seguinte, Fabiano defendeu duas conclusões de cabeça quase à queima-roupa. Dátolo, mais tarde, recebeu na entrada da área e chegou a balançar as redes pelo lado de fora.
Apesar do crescimento, ainda assim o Inter encontrava dificuldades. Isso mudou aos 42, quando Ediglê levou o segundo cartão amarelo e foi expulso, aflorando os nervos dos jogadores da equipe serrana, que provocaram logo D’Alessandro, que – depois de uma discussão com o reserva do Esportivo, que lhe rendeu o terceiro cartão amarelo – brilhou no cruzamento para Caio, aos 45, completar de cabeça abrir o placar.
Pressão em vermelho e branco
A postura ofensiva do Esportivo no primeiro tempo precisou ficar no vestiário devido à expulsão. O atacante Léo deu lugar ao zagueiro Juliano no intervalo. A alteração tática fez com que o Inter passasse a pressionar. Caio, que havia marcado seu primeiro gol com a camisa colorada poucos minutos antes, quase anotou o segundo aos 5: após boa jogada de Dátolo, o atacante chutou e Fabiano defendeu.
Em um ataque que até parecia despretensioso, o Esportivo quase assustou Muriel aos 11, com Paulo Josué, que arriscou cruzado e a bola passou por todo mundo. Nada que diminuísse a pressão colorada, que deu resultado em seguida, novamente na parceria Caio e D’Alessandro. Desta vez, porém, foi Caio quem cruzou, fazendo a bola ir alto e descer na medida para o argentino, que ajeitou o corpo e mandou um tiro certeiro tal qual os camisas 10 sabem fazer: Inter 2 a 0.
Não parou por aí. Dátolo, com muita movimentação, quase deixou o dele aos 23. O argentino completou de primeira o passe e mandou no canto, mas Fabiano chegou lá. Pouco depois, Dunga mandou Rafael Moura – que deve ser titular contra o Rio Branco, devido à expulsão de Damião – a campo, na vaga de Caio. O He-man acabou tendo apenas uma oportunidade e cabeceou para fora.
Sem deixar de pressionar, a equipe e Dunga cadenciou o duelo no final, sem dar descanso ao time da Serra, que, vez que outra, tentava levar perigo no contra-ataque. Na última chance, aos 41, Paulo Josué chegou a balançar o lado externo da rede de Muriel. Nada que amenizasse a comemoração da torcida colorada, que quase comemorou o terceiro gol no último lance do jogo, quando Josimar mandou um torpedo de dentro da área para a derradeira defesa de Fabiano.
Taça Farroupilha – 5ª rodada
Inter 2
Muriel, Gabriel, Rodrigo Moledo (Romário), Juan e Fabrício; Airton, Josimar, Dátolo e D'Alessandro; Caio (Rafael Moura) e Leandro Damião. Técnico: Dunga.
Esportivo 0
Fabiano; Ediglê, Victor e Raone; Erick, Mateus Santana, Fábio Oliveira, Rafael Bittencourt (Gabriel) e Paulo Josué; Gilian (Lucas) e Léo (Juliano). Técnico: Luis Carlos Winck.
Gols: Caio (45/1º) e D’Alessandro (14/2º)
Cartões amarelos: D’Alessandro; Fabiano, Ediglê, Sávio;
Expulsão: Ediglê;
Arbitragem: Márcio Chagas, auxiliado por José Inácio de Souza e Charles Lorenzetti.
Local: Estádio do Vale, Novo Hamburgo.
Fonte: Tiago Medina / Correio do Povo
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