Auxílio pode demorar um mês; estudantes do curso ofereceram ajuda.
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Depois de comemorar a
aprovação no vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),
uma estudante foi acolhida pelos novos colegas por não ter onde morar. Priscila
Oliveira, de 17 anos, é natural de Cruz Alta,
no Rio Grande do Sul, e foi para Florianópolis com o sonho de estudar jornalismo,
mesmo sem condições financeiras de pagar aluguel.
"Minha mãe e meu
pai são humildes e não tem uma escolaridade a mais que o ensino médio. Mas
sempre me apoiaram, quiseram que eu fizesse faculdade", conta. Do nome na
lista de aprovados no vestibular até a matrícula foi um mês, só faltava se
inscrever em programas de moradia. Foi quando estudante descobriu que o
benefício viria só um mês depois do início das aulas.
Os alunos
matriculados na UFSC e cuja verba familiar é de até um salário mínimo e meio
por mês, têm direito a disputar uma vaga na moradia estudantil. Mas os 154
lugares disponíveis não são suficientes. Para quem fica de fora, a UFSC oferece
uma ajuda em dinheiro de R$ 750 por mês. O processo seletivo desse mês estaria
atrasado por conta da greve do ano passado.
Como Priscila entrou
por meio de cota social, não precisa passar por seleção, já tem direito ao
auxílio. "O segundo semestre de 2012 terminou em fevereiro. Nos próximos
semestres nós vamos pensar em um política de antecipação para esses alunos que
vêm com essa condição que estamos enfrentando pela primeira vez", afirma
Lauro Matei, pró-reitor da UFSC.
Por falta de lugar
para morar, Priscila talvez tivesse que abrir mão da vaga. Foi quando o assunto
chegou ao coordenador do curso de jornalismo, Aureo Moraes. "A gente teve
uma resposta por parte da universidade de que antes de 30 ou 40 dias não seria
possível a instituição recebê-la. Quinze dias do início do semestre, sem uma
resposta institucional, eu imaginei que, no limite, talvez ter que hospedá-la
na minha casa", conta Moraes.
O email com pedido de
ajuda aos alunos de jornalismo foi um último apelo. Em poucas horas, colegas
ofereciam dinheiro, moradia, vale refeição e até estágios. "Uma cidade tão
grande como Florianópolis, uma faculdade tão grande como a UFSC, saber que tem
gente que não me conhece, nunca tinha me visto, querer me ajudar é bem
legal".
Enquanto uma solução não chega, Priscila passa as noites na casa dos novos colegas. "Todos eles aqui que estão me ajudando são anjos, são meus padrinhos, eles que estão me acolhendo agora. anjos na minha vida", diz a estudante.
Enquanto uma solução não chega, Priscila passa as noites na casa dos novos colegas. "Todos eles aqui que estão me ajudando são anjos, são meus padrinhos, eles que estão me acolhendo agora. anjos na minha vida", diz a estudante.
Fonte:
Do G1 SC com
informações da RBS TV
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