Participação de um coautor derrubaria a versão de defesa de crime passional
Ao contrário do que vinha alegando desde que foi presa, Elize Araújo pode não ter feito tudo sozinha no assassinato e esquartejamento do marido, o empresário Marcos Matsunaga. Laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Técnico-Científica de São Paulo sobre o caso aponta para a participação de um homem no crime, conforme reportagem da Revista IstoÉ, que teve acesso ao laudo, com exclusividade.
Desde que foi presa, em 4 de junho, Elize vinha afirmando que fez tudo sozinha. Porém, testes de DNA mostram que pelo menos uma pessoa, do sexo masculino, teria ajudado Elize a cortar o corpo do empresário, morto no dia 20 de maio.
Segundo trechos do laudo divulgados pela revista, o exame necroscópico também ressalta que há discrepância entre os cortes do corpo do empresário, demonstrando que um dos esquartejadores conhece bem anatomia e outro não — Elize, ex-garota de programa e bacharel em direito, é também enfermeira.
Para o promotor de Justiça José Carlos Cosenzo, responsável pela acusação da ré, a possibilidade da participação de outra pessoa no crime derruba a versão da defesa de crime passional e reforça a possibilidade de que tenha sido premeditado, tendo como motivação possível o interesse no patrimônio de Matsunaga.
Fonte: ZERO HORA
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