quarta-feira, 15 de março de 2017

Prefeito de Ciríaco reclama de falta de PMs no Interior e violência na zona rural

Cerca de 400 policiais passarão a atuar na região Metropolitana

Prefeito de Ciríaco reclama de falta de PMs no Interior e violência na zona rural | Foto: Fabiano do Amaral / CP Memória
   Prefeito de Ciríaco reclama de falta de PMs no Interior e violência na zona rural
   Foto: Fabiano do Amaral / CP Memória

A notícia de que a região Metropolitana vai apresentar nesta quarta-feira o reforço de 400 policiais é positiva para quem mora na Grande Porto Alegre, mas causa medo e preocupação para habitantes do Interior já que o efetivo foi retirado de outras cidades. Um dos municípios prejudicados é Ciríaco e o prefeito Arlindo Lopes reclamou da falta de policiais militares (PMs) na cidade e da violência na região.


"Tiraram da região 100 policiais, mas na realidade precisamos de mais 100. Tratávamos do aumento do efetivo, mas com esta notícia os problemas só vão aumentar. Aqui em Ciríaco temos seis pessoas para atender ocorrências, mas não há plantão à noite e nem atendimento de dia. Assim como a nossa cidade, outros municípios próximos precisam ser atendidos", argumentou Lopes em entrevista à Rádio Guaíba nesta quarta-feira. Ele preside a Associação dos Municípios do Planalto, que engloba 17 cidades.

Lopes relatou que a região conta com 400 mil habitantes e lembrou que o município vizinho de Vanine não tem mais policiamento. "Muitas vezes você tenta ligar para a Brigada Militar (BM) e não consegue o contato porque o sinal do celular é ruim e o grupo, que é pequeno, está no interior das cidades. Agora, dos PMs não podemos falar nada porque eles têm feito um trabalho fantástico", observou.  

Lopes afirmou que um dos principais problemas com a criminalidade ocorre no interior, em localidades mais distantes dos grandes centros. "Temos uma enorme dificuldade na área rural. Existe um ditado que diz que "onde não tem gato, o rato se cria". No meio rural, que de difícil acesso, os criminosos roubam famílias, remédios e insumos. Depois vão embora e nada acontece", resumiu.


Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba

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