Comissão de Direitos Huanos tem sessão marcada
por bate-boca.Clique para ver mais fotos
Crédito: José Cruz/ABr/CP
Crédito: José Cruz/ABr/CP
A
sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados
de quarta-feira, liderada pelo novo presidente pastor Marco
Feliciano (PSC-SP), foi marcada por bate-boca entre parlamentares, gritos,
vaias e muito tumulto. Mesmo assim, a comissão aprovou seis requerimentos com
pedidos de audiência pública.
Marco Feliciano (PSC-SP) e o ex-secretário de Direitos Humanos deputado Nilmário Miranda (PT-MG) quase trocaram socos durante a sessão. Feliciano fingiu não ouvir Nilmário, que ficou em pé na sua frente e tentava falar com o presidente da Comissão. Momentos depois, Nilmário sentou para reclamar do comportamento do pastor que, ironicamente, perguntou quem era ele. "Quem é o senhor? Como é o seu nome?", indagou Feliciano.
Já sentado, o petista disse que Feliciano não tinha "legitimidade" para presidir a Comissão e toda a bancada do PT se retirou. Em outro momento, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Domingos Dutra (PT-MA) também quase saíram no tapa. Mais cedo, cerca de 50 evangélicos lotaram, desde a parte da manhã, a sala da Comissão de Direitos Humanos. Sentaram-se no lugar dos deputados, ocupando cinco fileiras. A maioria deles admitiu ser da igreja evangélica. "Sou do Gama (cidade-satélite de Brasília) e sou evangélico. Mas não sei se sou da mesma igreja do deputado", disse Jonatas Ferro, que bateu boca e também quase trocou socos com o deputado Mário Heringer (PDT-MG).
Feliciano foi aplaudido de pé, assim que entrou na sala. Representantes dos movimentos sociais e a imprensa só puderam entrar na sala da Comissão minutos antes do início da sessão. Os representantes de movimentos fizeram muito barulho e gritaram ininterruptamente palavras de ordem contra Feliciano. "Racista, fundamentalista!", "Pastor ditador!", "Fora Feliciano!"
Na tentativa de mostrar que não é homofóbico, Feliciano pôs em votação requerimento propondo nota de repúdio ao candidato presidencial, Nicolas Maduro, que acusa seu adversário de ser homossexual. O requerimento, que não foi aprovado por falta de quórum, era de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), que é suplente na Comissão e presidente da Frente Parlamentar Evangélica. Sem condições de se locomover sozinho pelos corredores da Câmara, Feliciano foi obrigado a deixar a Comissão cercado por mais de 20 seguranças.
Marco Feliciano (PSC-SP) e o ex-secretário de Direitos Humanos deputado Nilmário Miranda (PT-MG) quase trocaram socos durante a sessão. Feliciano fingiu não ouvir Nilmário, que ficou em pé na sua frente e tentava falar com o presidente da Comissão. Momentos depois, Nilmário sentou para reclamar do comportamento do pastor que, ironicamente, perguntou quem era ele. "Quem é o senhor? Como é o seu nome?", indagou Feliciano.
Já sentado, o petista disse que Feliciano não tinha "legitimidade" para presidir a Comissão e toda a bancada do PT se retirou. Em outro momento, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Domingos Dutra (PT-MA) também quase saíram no tapa. Mais cedo, cerca de 50 evangélicos lotaram, desde a parte da manhã, a sala da Comissão de Direitos Humanos. Sentaram-se no lugar dos deputados, ocupando cinco fileiras. A maioria deles admitiu ser da igreja evangélica. "Sou do Gama (cidade-satélite de Brasília) e sou evangélico. Mas não sei se sou da mesma igreja do deputado", disse Jonatas Ferro, que bateu boca e também quase trocou socos com o deputado Mário Heringer (PDT-MG).
Feliciano foi aplaudido de pé, assim que entrou na sala. Representantes dos movimentos sociais e a imprensa só puderam entrar na sala da Comissão minutos antes do início da sessão. Os representantes de movimentos fizeram muito barulho e gritaram ininterruptamente palavras de ordem contra Feliciano. "Racista, fundamentalista!", "Pastor ditador!", "Fora Feliciano!"
Na tentativa de mostrar que não é homofóbico, Feliciano pôs em votação requerimento propondo nota de repúdio ao candidato presidencial, Nicolas Maduro, que acusa seu adversário de ser homossexual. O requerimento, que não foi aprovado por falta de quórum, era de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), que é suplente na Comissão e presidente da Frente Parlamentar Evangélica. Sem condições de se locomover sozinho pelos corredores da Câmara, Feliciano foi obrigado a deixar a Comissão cercado por mais de 20 seguranças.
Petista Nilmário Miranda quase trocou socos com o
novo presidente pastor Marco Feliciano, do PSC
Crédito: José Cruz/ABr/CP
Crédito: José Cruz/ABr/CP
Fonte: ESTADÃO conteúdo
Correio do Povo
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