Empresário de Sasha e Ferrareis afirma que documentação foi
entregue no consulado
Empresário de Sasha e Ferrareis negou
envolvimento com a falsificação de documentos
Foto: Alexandre Lops / Inter /
Divulgação / CP memória
Os
jogadores do Inter Sasha, Gustavo Ferrareis e Eduardo Henrique foram citados em
matéria da Agência Ansa,
da Itália, entre atletas que teriam adquirido passaporte com documentos falsos. Dois homens foram
presos nesta
sexta-feira pela polícia italiana em uma operação. O empresário de Sasha e
Ferrareis, Augusto Nogueira, negou que seus assessorados tenham obtido o
documento de forma ilegal.
“Fomos
pego de surpresa, pois trabalhamos nisso durante quase três anos em busca de
documentação e legalização. Todos eles foram encaminhados para o consulado e
legalizados por eles na Itália, onde foi concedido a cidadania deles.
Desconheço a comunidade onde foi feita. Estamos totalmente tranquilos”, afirmou
Nogueira.
Representantes
do volante Eduardo Henrique também negaram qualquer ilegalidade nos trâmites.
“Esclarecemos que o processo de obtenção de cidadania estrangeira do atleta
Eduardo Henrique foi realizado dentro da normalidade, observando todos os
trâmites legais exigidos pelo consulado da Itália. Aproveitamos para nos
colocar à disposição das autoridades para apresentação de quaisquer documentos
que se fizerem necessários bem como prestar os esclarecimentos o mais breve
possível”, divulgou em nota o advogado do jogador, Flávio de Almeida.
Os dois
suspeitos de corrupção, falsificação material e ideológica e favorecimento de
imigração clandestina foram presos pela polícia de Castello di Cisterna, na
província de Nápoles. Os detidos são responsáveis por um departamento do estado
civil de Brusciano (Nápoles) e por uma agência de práticas administrativas de
Terni, que mediante prévio pagamento dos cidadãos brasileiros, falsificava seu
"ius sanguinis" (direito de sangue).
Graças ao "ius
sanguinis", uma pessoa pode adquirir uma nacionalidade pela ascendência,
mas, segundo a polícia, os detidos não seguiam os requisitos previstos pela
lei. Entre 300 jogadores brasileiros envolvidos, além do trio do Inter,
estariam Bruno Henrique, do Palermo, e Gabriel Boschilia, do Mônaco.
Fonte:
Correio do Povo
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