Atividades começam em momento de tensão provocada pelos
programas balístico e nuclear da Coreia do Norte
Porta-aviões americano inicia exercícios navais
com o Japão | Foto: MC3 Matt Brown / Navy Media Content Services / AFP / CP
O
porta-aviões americano "USS Carl Vinson" e sua escolta iniciaram
neste domingo exercícios navais com o Japão, informou a Marinha dos Estados
Unidos, em um momento de crescente tensão regional provocada pelos programas
balístico e nuclear da Coreia do Norte. Os exercícios acontecem no Mar das
Filipinas.
O
porta-aviões americano "USS Carl Vinson" e sua escolta, dois
destróieres lança-mísseis e um cruzeiro também lançador de mísseis,
"continuam sua rota para o norte no Pacífico Oeste". A confusão
dominou as notícias nos últimos dias sobre a posição exata do porta-aviões.
O
presidente americano Donald Trump havia dado a entender que o "Carl
Vinson" seguia para a península coreana quando na realidade seguia para a
Austrália. No sábado, o vice-presidente americano Mike Pence declarou em Sydney
que o porta-aviões chegaria nos
próximos dias ao Mar do Japão.
O
"USS Carl Vinson" e a Marinha japonesa iniciaram um "exercício
bilateral no Mar das Filipinas", anunciou a Marinha americana em sua
página no Facebook. O objetivo é garantir "que as forças marítimas estejam
preparadas para defender a região em caso de necessidade", completa a
nota.
Os exercícios
navais devem durar vários dias e contar com a presença de dois navios
japoneses. Esta é a terceira vez que a Marinha japonesa realiza exercícios com
o "USS Carl Vinson".
Pence
advertiu durante a semana que Washington responderia a qualquer ataque de Pyongyang
de maneira "avassaladora
e eficaz". A Coreia do Norte desenvolve um míssil balístico
intercontinental com capacidade de transportar uma ogiva nuclear até o
continente americano. Há várias semanas analistas especulam sobre um sexto
teste nuclear iminente do regime norte-coreano. Pyongyang endureceu o tom nas
últimas semanas, com ameaças de represálias inclusive contra aliados regionais
dos Estados Unidos, como Japão e Coreia do Sul, onde estão presentes forças
americanas, mas também a Austrália.
AFP
Correio
do Povo
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