Equipe do Vale do Sinos buscou o 1 a 1 e superou o Tricolor
por 7 a 6 nas penalidades
Equipe do Vale do Sinos buscou o 1 a 1 e
superou o Tricolor por 7 a 6 nas penalidades | Foto: Ricardo Giusti
O Novo
Hamburgo voltou a envolver o Grêmio na sua marcação, conseguiu empatar em 1 a 1
para, nos pênaltis, garantir o avanço à final do Gauchão. O Tricolor amarga
mais um ano na fila do estadual e vai assistir pela TV a decisão depois de
sofrer 7 a 6 nos pênaltis.
A primeira etapa foi de total
iniciativa do Grêmio, mas pouquíssimas jogadas efetivas de ataque. O Tricolor
rondou a área, fez muitos passes laterais e só ameaçou em jogadas de bola
parada. O Nóia, enquanto isso, apostou nos contra-ataques, mas também produziu
pouquíssimo para mudar o zero do placar.
Aos 15
minutos os gremistas fizeram o primeiro chute minimamente em direção à meta.
Foi Edilson que cobrou falta muito forte, do meio da rua. A bola bateu na
barreira e sobrou para Ramiro, que levantou na pequena área, só que a zaga
afastou.
Posse de
bola, sem inspiração
Com meia hora de partida, Edilson
tentou de novo, dessa vez causando frisson nas arquibancadas. Ele bateu muito
forte na bola, o goleiro Matheus ficou plantado no centro da meta, mas o lance
passou a centímetros da trave esquerda.
Jogada de bola no pé, apenas
Bolaños criou uma, aos 39 minutos. Ele foi lançado na direita e cruzou na
pequena área, Matheus salvou quando chegava para Luan conferir. No contragolpe,
Branquinho lançou João Paulo, que na hora do chute escorregou e mandou por
cima.
Bolaños ainda tentou arriscar,
aos 41, numa bola dividida em frente à área. Ele dividiu com a zaga, sobrou
quicando e o equatoriano emendou o chute de primeira. A bola subiu demais.
O segundo tempo voltou com o Novo
Hamburgo mais aceso e levando perigo ao campo gremista. Aos 5, Assis levantou
na área, Pablo cabeceou livre, mas mandou por cima. Do lado gremista, Edílson
sentiu lesão e foi substituído por Barrios.
Bolaños trouxe a resposta
gremista aos 10. Ele levantou na entrada da área, Barrios escorou de cabeça e
Luan tinha toda a meta livre. Tentou o chute no ar, mas mandou por cima.
Tricolor
abre o placar, mas erra no empate
Mas o gol salvador veio aos 19
minutos. Depois de um erro de Julio Santos, Pedro Rocha pressionou e ganhou a
bola. O atacante rolou para Barrios, que enquadrou o corpo e chutou no canto
esquerdo, rente ao poste e sem chances para o goleiro.
Só que o
Nóia não se entregou. Aos 25, Lucas Santos foi lançado por Preto, cruzou com
perigo, mas Marcelo Grohe deu um tapinha para evitar o perigo. Na cobrança de
escanteio, Preto recebeu no meio e tentou arriscar. A bola saiu cheia de
veneno, mas Grohe encaixou firme.
Três minutos depois, contudo,
festa do Nóia. Em cobrança de escanteio, Preto levantou bola na área, Julio
Santos cabeceou sozinho e nem precisou pular. Grohe se esticou todo, mas a bola
entrou no canto esquerdo para o 1 a 1.
O Grêmio foi para cima, mas com
muito mais vontade que capricho tático e técnico. Aos 43, Luan cobrou falta de
longe, a bola explodiu na barreira. Ramiro tentou no rebote e sobrou para
Barrios. A bola explodiu no goleiro e ficou para Pedro Rocha, mas o atacante
chutou em cima de Assis.
A partida
foi até os 54 minutos, por conta de um torcedor que caiu da arquibancada e
precisou ser atendido. Mas ninguém conseguiu mudar o 1 a 1 e a decisão foi para
as penalidades.
Nas
cobranças, o Grêmio começou na frente, com Preto carimbando a trave. Só
que o 2 a 1 permaneceu, com a cobrança perdida por Lincoln. Assis também perdeu
pelo Nóia, com defesa de Marcelo Grohe. Mas foi então que Matheus
brilhou, pegando duas cobranças, de Pedro Rocha e Kannemann. Na última das
cobranças alternadas, Kannemann bateu colocado no canto esquerdo e o
goleirão foi lá buscar. Amaral não deixou dúvidas e fulminou o 7 a 6 que coloca
o Nóia na finalíssima do Gauchão.
Bernardo Bercht
Correio do Povo
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