Ronei Jorkfitz
Faleiro Junior morreu após ser agredido com chutes, socos, pontapés e com
garrafadas
Ronei Jorkfitz Faleiro Junior foi atendido, mas
não resistiu | Foto: Arquivo Pessoal / CP
A polícia analisa dois áudios, divulgados nas
redes sociais, que foram gravados por supostos envolvidos na morte de Ronei
Jorkfitz Faleiro Junior, 17 anos, em Charqueadas, na região Carbonífera. O fato
ocorreu na madrugada do último sábado quando o jovem saía de uma festa,
organizada para arrecadar fundos para a formatura de ensino médio.
Ele estava acompanhado de um amigo e entrava no carro de seu pai, quando foi puxado para fora do veículo. Os dois jovens passaram a ser agredidos, com chutes, socos e pontapés. Ronei chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital. O pai dele, que o aguardava na saída da festa, também foi agredido ao tentar ajudar o filho, mas passa bem. Segundo testemunhas, seriam pelo menos três agressores.
Nos dois áudios, um jovem explica - acompanhado de mais uma pessoa, que por vezes intervem na conversa - como ocorreram as agressões. Na primeira gravação ele explica como foi a agressão ao pai de Ronei. “E o velho desceu e disse ‘Qualé que é?’ Eu olhei para o velho e disse assim: ‘Qualé que é (palavrão)??’”. Segundo o relato, outros jovens surgiram e foram em direção ao homem. “Deram uma voadeira no velho e uma garrafada na cabeça dele: plaf! Quando dei a garrafada na cara, os guris começaram a bocar meu. Os guris tudo, plau, plau.”
No segundo áudio, o mesmo jovem explica como foram as agressões a Ronei. “Eu dei duas garrafadas com a garrafa quebrada na cabeça dele e comecei a fincar a garrafa quebrada nele, tá ligado? Plau, plau! Ô, e ele atrás “não viaja meu” (fala com voz de choro) e, quando eu vi, eu comecei a chutar ele assim, ó, tipo assim (risadas). Quando vê do nada vem outro louco do meu lado e começou a chutar: plau, plau! E os guris, tudo... garrafada, garrafada!”
Um outro jovem pergunta: “pegou as garrafas nele?” No que ele responde: “Bah, pegou várias garrafas meu. E ele, ‘não viaja’. Eu finquei as garrafas na cara dele, as garrafas quebradas, finquei na cara dele. E ele, ‘não viaja meu’ (novamente imitando voz de choro). E fincando e dando chute, quando vê todos os guris: plau, plau. Quando vê, eu, bah, vamos largar que vai dar os homens (Brigada Militar).” Ainda segundo o relato eles passaram a jogar garrafas em direção ao carro e as três pessoas - Ronei, seu pai e o amigo. Por último, o jovem comemora as agressões. “Bah, os guris, todo mundo pisoteando, metendo várias garrafadas e dando soco. Bah! Muito tri!”
Ele estava acompanhado de um amigo e entrava no carro de seu pai, quando foi puxado para fora do veículo. Os dois jovens passaram a ser agredidos, com chutes, socos e pontapés. Ronei chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital. O pai dele, que o aguardava na saída da festa, também foi agredido ao tentar ajudar o filho, mas passa bem. Segundo testemunhas, seriam pelo menos três agressores.
Nos dois áudios, um jovem explica - acompanhado de mais uma pessoa, que por vezes intervem na conversa - como ocorreram as agressões. Na primeira gravação ele explica como foi a agressão ao pai de Ronei. “E o velho desceu e disse ‘Qualé que é?’ Eu olhei para o velho e disse assim: ‘Qualé que é (palavrão)??’”. Segundo o relato, outros jovens surgiram e foram em direção ao homem. “Deram uma voadeira no velho e uma garrafada na cabeça dele: plaf! Quando dei a garrafada na cara, os guris começaram a bocar meu. Os guris tudo, plau, plau.”
No segundo áudio, o mesmo jovem explica como foram as agressões a Ronei. “Eu dei duas garrafadas com a garrafa quebrada na cabeça dele e comecei a fincar a garrafa quebrada nele, tá ligado? Plau, plau! Ô, e ele atrás “não viaja meu” (fala com voz de choro) e, quando eu vi, eu comecei a chutar ele assim, ó, tipo assim (risadas). Quando vê do nada vem outro louco do meu lado e começou a chutar: plau, plau! E os guris, tudo... garrafada, garrafada!”
Um outro jovem pergunta: “pegou as garrafas nele?” No que ele responde: “Bah, pegou várias garrafas meu. E ele, ‘não viaja’. Eu finquei as garrafas na cara dele, as garrafas quebradas, finquei na cara dele. E ele, ‘não viaja meu’ (novamente imitando voz de choro). E fincando e dando chute, quando vê todos os guris: plau, plau. Quando vê, eu, bah, vamos largar que vai dar os homens (Brigada Militar).” Ainda segundo o relato eles passaram a jogar garrafas em direção ao carro e as três pessoas - Ronei, seu pai e o amigo. Por último, o jovem comemora as agressões. “Bah, os guris, todo mundo pisoteando, metendo várias garrafadas e dando soco. Bah! Muito tri!”
Hygino Vasconcellos
Correio do Povo
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