Corpo de Odilaine Uglione foi exumado na manhã desta terça-feira, 11/Foto: Arquivo Pessoal
O corpo
de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo,
foi exumado na manhã desta terça-feira, 11, em Santa Maria. A exumação foi autorizada pela
Justiça, que em maio determinou a reabertura da investigação sobre a morte de
Odilaine.
Em cerca
de meia hora, o corpo foi retirado do túmulo da família, colocado em um saco
branco e levado pela perícia. Não há
prazo para divulgação do resultado da perícia.
De acordo com o
delegado Marcelo Lech, o objetivo da exumação é
esclarecer as circunstâncias da morte de
Odilaine, que morreu no
dia 10 de fevereiro de 2010, em Três Passos.
O
inquérito policial sobre a morte de Odilaine Uglione foi reaberto no dia 21 de
maio e está sob a responsabilidade do delegado Marcelo Lech, de Santa Rosa, que
já ganhou um novo prazo de 30 dias para concluir as investigações.
O caso
vem sendo acompanhado, paralelamente, pela Sewell Investigações e Perícias, que
apontou através de perícias que a morte da mãe do menino Bernardo teria sido um
suicídio forjado.
O Caso Odilaine
Conforme
a polícia, Odilaine teria cometido suicídio dentro do consultório do pai de
Bernardo, Leandro Boldrini, no dia 10 de fevereiro de 2010, em Três Passos. No
inquérito policial, consta que ela comprou um revólver calibre 38 pouco antes
de ir à clínica. Além disso, também há o registro de um bilhete em que a
secretária do médico, Andressa Wagner, entregaria ao patrão, alertando sobre a
chegada de Odilaine. O processo conta com depoimentos de testemunhas que
estavam na sala de espera no dia da morte e com documentos referentes a uma
possível divisão da pensão a ser paga após o processo de separação do casal.
Já a
defesa da família Uglione alega que houve falhas na investigação da morte da
mãe de Bernardo, entre as principais, estão divergências quanto ao exato local
da lesão no crânio de Odilaine; existência de lesões no antebraço direito e
lábio inferior da vítima; lesões em Leandro Boldrini; vestígios de pólvora na
mão esquerda da vítima, que era destra; ausência de exame pericial em Boldrini,
uma carta fraudada supostamente deixada pela mãe de Bernardo e a própria morte
do garoto, que configuraria um fato novo.
Fonte: Três Passos News
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