Mais de 40 estudantes teriam sido seqüestrados
Familiares denunciam desaparecimento de alunos
mexicanos em Porto Alegre | Foto: Paulo Nunes
Os familiares de parte dos 43 estudantes
mexicanos desaparecidos no ano passado estão em Porto Alegre para denunciar a
falta de investigação e de informação a respeito do caso. Esta é a quarta
viagem do grupo ao exterior na Caravana 43 Sudamérica para denunciar as
autoridades do México. Os parentes das vítimas já passaram por países da
Europa, Canadá, Argentina e Uruguai. Aqui no Brasil, estiveram em São Paulo e a
próxima cidade a ser visitada será o Rio de Janeiro.
“Amamos nosso filhos e não vamos parar até encontrá-los”, afirmou nesta sexta em coletiva Zilda Vargas, mãe de Jorge Antonio Tipaza, 20 anos. Ele está entre os alunos e professores da Escola Normal Rural de Ayotzinapa que sumiram após uma forte repressão policial a uma manifestação na cidade de Iguala, estado de Guerrero, em setembro de 2014.
Conforme ela, ninguém no México dá notícias sobre o paradeiro dos desaparecidos. “Dizem que o crime organizado que está com eles, mas quem os levou foi o governo”, afirmou. O organizador da Caravana em Porto Alegre, Marcelo Câmara, que é professor de Geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), disse que os jovens reivindicavam a manutenção das escolas rurais no país. A redução desse tipo de instituição é um fenômeno tanto na América do Norte, como na América Latina.
A investigação da polícia haveria concluído que os 43 estudantes foram sequestrados e mortos por traficantes, mas diversas entidades, pesquisadores e jornalistas acreditam que a versão oficial pode estar errada e que o caso ainda precisa ser esclarecido. A Rede de Coletivos em Solidariedade por Ayotzinapa organiza eventos desde outubro para cobrar punição aos culpados.
Em janeiro, a procuradoria-geral do México reafirmou que os 43 estudantes da Escola Normal Rural de Ayotzinapa foram executados e incinerados. O procurador-geral, Jesus Murillo Karam, disse naquela ocasião que não havia dúvidas que as vítimas foram privadas da liberdade, mortas e jogadas no leito do rio San Juan, no município de Cucula.
“Amamos nosso filhos e não vamos parar até encontrá-los”, afirmou nesta sexta em coletiva Zilda Vargas, mãe de Jorge Antonio Tipaza, 20 anos. Ele está entre os alunos e professores da Escola Normal Rural de Ayotzinapa que sumiram após uma forte repressão policial a uma manifestação na cidade de Iguala, estado de Guerrero, em setembro de 2014.
Conforme ela, ninguém no México dá notícias sobre o paradeiro dos desaparecidos. “Dizem que o crime organizado que está com eles, mas quem os levou foi o governo”, afirmou. O organizador da Caravana em Porto Alegre, Marcelo Câmara, que é professor de Geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), disse que os jovens reivindicavam a manutenção das escolas rurais no país. A redução desse tipo de instituição é um fenômeno tanto na América do Norte, como na América Latina.
A investigação da polícia haveria concluído que os 43 estudantes foram sequestrados e mortos por traficantes, mas diversas entidades, pesquisadores e jornalistas acreditam que a versão oficial pode estar errada e que o caso ainda precisa ser esclarecido. A Rede de Coletivos em Solidariedade por Ayotzinapa organiza eventos desde outubro para cobrar punição aos culpados.
Em janeiro, a procuradoria-geral do México reafirmou que os 43 estudantes da Escola Normal Rural de Ayotzinapa foram executados e incinerados. O procurador-geral, Jesus Murillo Karam, disse naquela ocasião que não havia dúvidas que as vítimas foram privadas da liberdade, mortas e jogadas no leito do rio San Juan, no município de Cucula.
Karina Reif
Correio do Povo
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