Promotor confirmou que piloto foi impedido de ingressar na
cabine
Copiloto fez avião cair deliberadamente,
afirmam investigadores | Foto: Patrik Stollarz / AFP / CP
O copiloto do Airbus que caiu nessa terça-feira
nos Alpes franceses foi o responsável pela queda do avião, iniciando
deliberadamente a descida e recusando-se a abrir a porta da cabine ao piloto,
revelou nesta quinta-feira o principal investigador Brice Robin. Em entrevista
coletiva, Robin afirmou que o copiloto estava sozinho no comando do avião no
momento da queda, recusou-se a abrir a porta da cabine ao piloto e,
voluntariamente, iniciou a descida.
• Leia mais sobre a queda de avião nos Alpes franceses
Os investigadores tiraram as conclusões ao analisar as gravações contidas em uma das caixas-pretas. Eles acrescentaram que o copiloto não tinha indicações de ligação com o terrorismo. A queda do avião da companhia alemã Germanwings, de baixo custo, deixou 150 mortos.
O promotor disse ainda que o copiloto alemão, que se chamava Andreas Lubitz, não estava fichado como terrorista e que nada leva a pensar que o avião tenha sido alvo de um ato deste tipo. Segundo o promotor público, as vítimas do voo A320 não se deram conta do que estava acontecendo até o último momento. Robin relatou que gritos foram ouvidos nos últimos instantes da tragédia.
A polícia francesa reiniciou na manhã desta quinta-feira as operações de recuperação dos corpos das vítimas do avião da companhia alemã. Vários helicópteros transportam médicos legistas para a área do acidente, assim como investigadores. O céu está aberto nesta quinta-feira em Seyne-les-Alpes, cidade do sudeste da França de onde decolam os helicópteros, mas está um pouco nublado no local da tragédia, segundo uma fonte policial.
• Leia mais sobre a queda de avião nos Alpes franceses
Os investigadores tiraram as conclusões ao analisar as gravações contidas em uma das caixas-pretas. Eles acrescentaram que o copiloto não tinha indicações de ligação com o terrorismo. A queda do avião da companhia alemã Germanwings, de baixo custo, deixou 150 mortos.
O promotor disse ainda que o copiloto alemão, que se chamava Andreas Lubitz, não estava fichado como terrorista e que nada leva a pensar que o avião tenha sido alvo de um ato deste tipo. Segundo o promotor público, as vítimas do voo A320 não se deram conta do que estava acontecendo até o último momento. Robin relatou que gritos foram ouvidos nos últimos instantes da tragédia.
A polícia francesa reiniciou na manhã desta quinta-feira as operações de recuperação dos corpos das vítimas do avião da companhia alemã. Vários helicópteros transportam médicos legistas para a área do acidente, assim como investigadores. O céu está aberto nesta quinta-feira em Seyne-les-Alpes, cidade do sudeste da França de onde decolam os helicópteros, mas está um pouco nublado no local da tragédia, segundo uma fonte policial.
Fonte: AFP
Correio do Povo
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