Testemunhas relataram que o incidente pode ter sido
criminoso
Imóvel abrigava bares, pensão e residênciaFoto: Jonas Ramos / Especial
Três pessoas morreram em um incêndio na
madrugada desta terça-feira na Rua Ernesto Alves, próximo à Estação Rodoviária,
no centro de Caxias do Sul. Elas estavam em uma pensão que fica nos fundos de
dois bares e abaixo de uma moradia atingida pelas chamas, que teriam começado
por volta da 1h20min.
Segundo testemunhas, o fogo teve início nos fundos da pensão e se alastrou rapidamente. Um dos proprietários do estabelecimento, que fica anexo à Lancheria dos Viajantes, em frente, Daniel Cardoso Feijó, 43 anos, se acordou com a correria e os gritos de pelo menos três das seis pessoas que dormiam no piso inferior.
— Eu durmo em uma repartição na frente, junto à lancheria. Me acordei com eles gritando e só via a fumaça. Três conseguiram sair, os outros eu não vi — relatou.
Assustado, o morador da casa ao lado, o empresário Marvin Dal Bó, 22 anos, só teve tempo de correr para tentar escapar das chamas. A residência, no entanto, não foi atingida.
— Estava acordado vendo filme. Ouvi gritos, como se fosse discussão, e estalos, que eram das telhas queimando. Olhei na janela e tinha bastante fumaça e o pessoal correndo — afirma.
Segundo Feijó, as três vítimas, não identificadas pelos bombeiros, eram moradoras da pensão, ao contrário das outras, que apenas passavam a noite. Na casa situada no piso superior, havia outras cinco pessoas, que conseguiram escapar. Segundo relatos o incêndio teria sido criminoso e iniciado por um antigo morador da pensão. Os bombeiros utilizaram pelo menos três caminhões e isolaram a área.
— Não dá para identificar se as pessoas estavam no quarto porque caíram todas as paredes. Isso é um labirinto, de repente elas tivessem tentado sair e não conseguiram. Tivemos dificuldade para abrir as grades de ferro na frente e também com os corredores confusos — afirma o tenente do Corpo de Bombeiros Valmor Molozi.
Segundo o tenente, o imóvel tinha extintores de incêndio e sinalização de saída. Ele não soube dizer no entanto, se os equipamentos estavam dentro das normas de segurança.
Segundo testemunhas, o fogo teve início nos fundos da pensão e se alastrou rapidamente. Um dos proprietários do estabelecimento, que fica anexo à Lancheria dos Viajantes, em frente, Daniel Cardoso Feijó, 43 anos, se acordou com a correria e os gritos de pelo menos três das seis pessoas que dormiam no piso inferior.
— Eu durmo em uma repartição na frente, junto à lancheria. Me acordei com eles gritando e só via a fumaça. Três conseguiram sair, os outros eu não vi — relatou.
Assustado, o morador da casa ao lado, o empresário Marvin Dal Bó, 22 anos, só teve tempo de correr para tentar escapar das chamas. A residência, no entanto, não foi atingida.
— Estava acordado vendo filme. Ouvi gritos, como se fosse discussão, e estalos, que eram das telhas queimando. Olhei na janela e tinha bastante fumaça e o pessoal correndo — afirma.
Segundo Feijó, as três vítimas, não identificadas pelos bombeiros, eram moradoras da pensão, ao contrário das outras, que apenas passavam a noite. Na casa situada no piso superior, havia outras cinco pessoas, que conseguiram escapar. Segundo relatos o incêndio teria sido criminoso e iniciado por um antigo morador da pensão. Os bombeiros utilizaram pelo menos três caminhões e isolaram a área.
— Não dá para identificar se as pessoas estavam no quarto porque caíram todas as paredes. Isso é um labirinto, de repente elas tivessem tentado sair e não conseguiram. Tivemos dificuldade para abrir as grades de ferro na frente e também com os corredores confusos — afirma o tenente do Corpo de Bombeiros Valmor Molozi.
Segundo o tenente, o imóvel tinha extintores de incêndio e sinalização de saída. Ele não soube dizer no entanto, se os equipamentos estavam dentro das normas de segurança.
Fonte: André Fiedler |
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