Responsável por prejuízos de R$ 2 bilhões na Bahia,
helicoverpa armigera foi registrada em seis municípios do Rio Grande do Sul
nesta safra
Presença da praga foi confirmada nos campos gaúchos nesta safraFoto: Embrapa / Divulgação
Temor
dos produtores rurais de todo país, a Helicoverpa armigera chegou ao Estado, de
acordo com amostras recolhidas em seis municípios, entre os quais Tupanciretã, que
tem a maior área cultivada com soja no Estado.
Representantes do setor estão em alerta mesmo com o resultado negativo em 40 das 47 em áreas onde foram instaladas armadilhas de feromônio (na parceria entre Universidade Federal de Santa Maria, a UFSM, e uma empresa privada). A presença da praga foi confirmada, até quinta-feira, também em Rosário do Sul, Santa Maria, Cruz Alta, Ipiranga do Sul e Estrela Velha. O resultado de uma sétima armadilha ainda está em análise pela UFSM.
O alto poder destrutivo da lagarta, que ataca diferentes culturas e partes da planta, pode significar prejuízo ao produtor e à economia do Estado. Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja), Décio Teixeira, a entidade já encaminhou ao Ministério da Agricultura pedido para a declaração do estado de emergência fitossanitária.
A medida, já autorizada em outros Estados, permite a adoção de práticas específicas para o combate à praga, entre as quais a importação de produtos com benzoato de emamectina (substância de uso não autorizado no Brasil).
– Essa lagarta está em toda a parte. Tem de combater imediatamente – avalia Teixeira.
Responsável pelo laudo que confirmou a presença da praga no Estado, o entomologista Jerson Guedes afirma que há risco de o problema se espalhar. Além dos seis casos já confirmados, há relatos diários de novas suspeitas nas instituições que atuam no controle da lagarta. O monitoramento permite ação rápida.
– Este deve ser o momento do controle, após a detecção das larvas, especialmente nas brotações da planta – diz Guedes.
Apesar da presença da mariposa em lavouras desta safra, o governo estadual reafirma que não há motivo para alarde. Os casos não vão alterar a estratégia da Secretaria da Agricultura, diz o diretor de defesa vegetal do órgão, José Candido Motta.
– Por enquanto, não há nenhum motivo para desespero – comenta.
Representantes do setor estão em alerta mesmo com o resultado negativo em 40 das 47 em áreas onde foram instaladas armadilhas de feromônio (na parceria entre Universidade Federal de Santa Maria, a UFSM, e uma empresa privada). A presença da praga foi confirmada, até quinta-feira, também em Rosário do Sul, Santa Maria, Cruz Alta, Ipiranga do Sul e Estrela Velha. O resultado de uma sétima armadilha ainda está em análise pela UFSM.
O alto poder destrutivo da lagarta, que ataca diferentes culturas e partes da planta, pode significar prejuízo ao produtor e à economia do Estado. Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja), Décio Teixeira, a entidade já encaminhou ao Ministério da Agricultura pedido para a declaração do estado de emergência fitossanitária.
A medida, já autorizada em outros Estados, permite a adoção de práticas específicas para o combate à praga, entre as quais a importação de produtos com benzoato de emamectina (substância de uso não autorizado no Brasil).
– Essa lagarta está em toda a parte. Tem de combater imediatamente – avalia Teixeira.
Responsável pelo laudo que confirmou a presença da praga no Estado, o entomologista Jerson Guedes afirma que há risco de o problema se espalhar. Além dos seis casos já confirmados, há relatos diários de novas suspeitas nas instituições que atuam no controle da lagarta. O monitoramento permite ação rápida.
– Este deve ser o momento do controle, após a detecção das larvas, especialmente nas brotações da planta – diz Guedes.
Apesar da presença da mariposa em lavouras desta safra, o governo estadual reafirma que não há motivo para alarde. Os casos não vão alterar a estratégia da Secretaria da Agricultura, diz o diretor de defesa vegetal do órgão, José Candido Motta.
– Por enquanto, não há nenhum motivo para desespero – comenta.
Fonte: Vagner Benites | ZERO HORA
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