domingo, 1 de setembro de 2013

Porto Alegre: Boato de nova ruptura de dique assusta moradores do Sarandi

Departamento de Esgotos Pluviais descarta risco de novo vazamento

   Novo susto fez com que moradores retirassem às pressas os objetos de dentro de casa
   Crédito: Ricardo Giusti

Os moradores da Vila Asa Branca, no bairro Sarandi, voltaram a viver momentos de pânico na tarde deste domingo, com um suposto rompimento da represa. A notícia se espalhou rapidamente e moradores de ruas, como a 25 de outubro, trataram de retirar os pertences de dentro de casa. Muitos estavam limpando a residência quando foram surpreendidos pelo comentário. Mesmo sem confirmação a correria foi enorme, com vários moradores carregando os objetos e levando os seus animais de estimação no colo. No ginásio de uma escola da região, foram atendidos cerca de 350 pessoas, desde a madrugada de sábado.

 
Contido vazamento em dique que rompeu em Porto Alegre

Várias pessoas foram ao arroio, para verificar in loco a situação da barragem, mesmo enfrentando um caminho com muita lama até o ponto onde ocorreu o vazamento. Um helicóptero da Brigada Militar sobrevoou o local também. Muitos iam em busca de informação de que não corriam risco de ter os seus imóveis alagados de novo.

O diretor-geral do Departamento de Esgotos Pluviais (Dep), Tarso Boelter, veio a público tranquilizar a população. Segundo ele, os técnicos da instituição vistoriaram o local onde ocorreu o vazamento no Arroio Feijó e constataram que não havia perigo de novo rompimento. “Garanto aos moradores da região afetada que não existe ameaça de novo vazamento naquele local ou em outro”, afirmou Boelter. “O trabalho de contenção, feito no sábado, resolveu o problema e as casas bombas de números 9 e 10 estão funcionando a pleno, puxando a água represada.” 

O líder da comissão de moradores da Vila União, Luiz Freitas, disse que um canal que drenava a água do arroio e da Assis Brasil, foi fechada há um ano passado. Este canal dava vazão para a água, além de dar fluxo a casa de bombas número 9. “É preciso que o Dep reveja esta situação, para evitarmos possíveis transtornos”, comentou.

Fonte: Paulo Roberto Tavares / Correio do Povo

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