Estudo da Conab, no entanto, indica
queda no preço da commodity para o consumidor na safra 2013/2014
Analista da Conab afirma que governo
vai estimular consumo do feijão
Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS
O consumo de feijão está aumentando
nos Estados Unidos e também no Brasil, de acordo com o analista de mercado
Marcelo Lüders. A expectativa, segundo ele, é de que haja menos
oferta de feijão preto no próximo ano.
– A China diminui a área de feijão preto, eles tiveram problemas com chuva, Cuba e Venezuela vão precisar de uma boa quantidade esse ano. O Brasil, a partir de 1º de dezembro, volta a ter o imposto de importação de 10%, o que permite acreditar que o feijão preto vai continuar sendo bastante interessante – afirma.
Assista à entrevista concedida ao Mercado & Companhia:
Conab prevê queda dos preços ao consumidor
Em contraponto à projeção do analista, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que o feijão ficará mais barato para o consumidor na safra 2013/2014, quando a produção deverá atingir a quantia de 3,56 milhões de toneladas.
Conforme estudo apresentado na quarta, dia 11, contribuirão para o quadro de baixa do preço as garantias de preço mínimo e de aquisição de até 30 toneladas dos excedentes para preservar a renda do produtor e manter os valores do grão estáveis no mercado.
– A China diminui a área de feijão preto, eles tiveram problemas com chuva, Cuba e Venezuela vão precisar de uma boa quantidade esse ano. O Brasil, a partir de 1º de dezembro, volta a ter o imposto de importação de 10%, o que permite acreditar que o feijão preto vai continuar sendo bastante interessante – afirma.
Assista à entrevista concedida ao Mercado & Companhia:
Conab prevê queda dos preços ao consumidor
Em contraponto à projeção do analista, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que o feijão ficará mais barato para o consumidor na safra 2013/2014, quando a produção deverá atingir a quantia de 3,56 milhões de toneladas.
Conforme estudo apresentado na quarta, dia 11, contribuirão para o quadro de baixa do preço as garantias de preço mínimo e de aquisição de até 30 toneladas dos excedentes para preservar a renda do produtor e manter os valores do grão estáveis no mercado.
– O governo quer estimular o consumo do feijão. Por isso,
o quilo não pode custar R$ 7, quando há pessoas com renda de apenas R$ 70 por
mês. Assim, foram tomadas medidas para estimular a produção, com a elevação do
preço mínimo para a saca de 60 quilos, garantido ao produtor, de R$ 74,16 para
R$ 95, para feijão de cores ou carioca, e para R$ 105 o quilo do feijão preto –
afirmou o analista da Conab João Figueiredo Ruas.
Segundo o especialista da Conab, essa política é baseada
na premissa de que é preferível ter um excesso do produto em estoque do que um
preço muito alto que dificulte a comercialização. Por isso, se a previsão de
uma boa safra se confirmar, o governo vai adquirir todo o excesso da produção e
formar estoque, para que os produtores não tenham prejuízo.
Para Ruas, não há problema em estocar o feijão preto, que
pode ser armazenado por até um ano e meio sem perder qualidade, diferentemente
do que ocorre com o feijão de cores. A produção total de feijão no país resulta
da colheita de três safras anuais e a previsão de 3,56 milhões de toneladas na
safra 2013/2014 supera a de 2012/2013, que totalizou 2,83 milhões de toneladas.
Fonte: RURALBR,
COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL
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