Irregularidades
envolveriam ONG de assistência ao trabalhador
A Polícia Federal
prendeu nesta terça-feira um assessor do Ministério do Trabalho e Emprego e
sete membros de uma organização não governamental (ONG) acusados de participar
de um esquema de desvio de dinheiro público. Eles foram presos temporariamente
e permanecerão detidos por cinco dias.
Segundo a PF, teriam sido comprovadas irregularidades no repasse de R$ 47,5 milhões para uma ONG de assistência ao trabalhador, que não teve o nome divulgado. A organização receberia os recursos do ministério, por meio de um convênio, para criar centros públicos de emprego e qualificação de trabalhadores. No entanto, com o dinheiro recebido, supostamente contratava (por meio de cotações irregulares) empresas de propriedade do próprio responsável pela ONG. As empresas não executavam os serviços contratados.
“O assessor fazia liberação do convênio. Verificamos uma relação muito próxima desse assessor com o gestor da ONG. Uma relação beirando a promiscuidade. Uma relação que não cabe: do gestor do dinheiro público com o tomador do dinheiro”, destacou o delegado responsável pela investigação, Alberto Ferreira Neto. O assessor foi preso nesta terça-feira em um hotel na capital paulista. Na segunda, ele havia se reunido com os integrantes da ONG.
A Polícia Federal fez busca e apreensão em 37 locais, entre eles, dois gabinetes do Ministério do Trabalho, em Brasília. A operação, denominada Pronto-Emprego, que teve início em janeiro, além de constatar o desvio de dinheiro, identificou lavagem de dinheiro.
“As empresas selecionadas irregularmente contratavam, por exemplo, empresas de publicidade, que devolviam o dinheiro, no mesmo dia, ao gestor da ONG, a título de prestação de serviços de consultoria”, explicou o delegado.
Dessa forma, o dinheiro chegaria ao gestor da ONG de forma limpa. Em seguida, o dinheiro seria usado na compra de produtos no exterior, para venda no Brasil. Os presos responderão por quatro crimes: corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato, cuja soma das penas pode chegar a 37 anos. A Polícia Federal informou que cerca de 150 policiais federais e auditores do Tribunal de Contas da União trabalharam nas investigações. O Ministério do Trabalho foi procurado e não se manifestou até o fechamento da matéria.
Fonte: Agência Brasil
Segundo a PF, teriam sido comprovadas irregularidades no repasse de R$ 47,5 milhões para uma ONG de assistência ao trabalhador, que não teve o nome divulgado. A organização receberia os recursos do ministério, por meio de um convênio, para criar centros públicos de emprego e qualificação de trabalhadores. No entanto, com o dinheiro recebido, supostamente contratava (por meio de cotações irregulares) empresas de propriedade do próprio responsável pela ONG. As empresas não executavam os serviços contratados.
“O assessor fazia liberação do convênio. Verificamos uma relação muito próxima desse assessor com o gestor da ONG. Uma relação beirando a promiscuidade. Uma relação que não cabe: do gestor do dinheiro público com o tomador do dinheiro”, destacou o delegado responsável pela investigação, Alberto Ferreira Neto. O assessor foi preso nesta terça-feira em um hotel na capital paulista. Na segunda, ele havia se reunido com os integrantes da ONG.
A Polícia Federal fez busca e apreensão em 37 locais, entre eles, dois gabinetes do Ministério do Trabalho, em Brasília. A operação, denominada Pronto-Emprego, que teve início em janeiro, além de constatar o desvio de dinheiro, identificou lavagem de dinheiro.
“As empresas selecionadas irregularmente contratavam, por exemplo, empresas de publicidade, que devolviam o dinheiro, no mesmo dia, ao gestor da ONG, a título de prestação de serviços de consultoria”, explicou o delegado.
Dessa forma, o dinheiro chegaria ao gestor da ONG de forma limpa. Em seguida, o dinheiro seria usado na compra de produtos no exterior, para venda no Brasil. Os presos responderão por quatro crimes: corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato, cuja soma das penas pode chegar a 37 anos. A Polícia Federal informou que cerca de 150 policiais federais e auditores do Tribunal de Contas da União trabalharam nas investigações. O Ministério do Trabalho foi procurado e não se manifestou até o fechamento da matéria.
Fonte: Agência Brasil
Atualizado em 03/09/2013 18:38
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