Carros da Polícia Militar faziam escoltas armadas a traficantes, segundo a investigação
Ação da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Caçador foi deflagrada às 6h deste sábadoFoto: Divulgação / www.cacador.net
Viaturas da Polícia Militar (PM) estariam sendo utilizadas na cobrança de dívidas do tráfico e também na escolta armada de traficantes no Meio-Oeste. As informações foram apuradas durante as investigações que resultaram na prisão de uma quadrilha na manhã de sábado durante megaoperação em Caçador.
Dos 30 suspeitos presos na Operação Proditor, quatro são policiais militares, um trabalhava como chefe de segurança do Presídio Regional de Caçador e outra era uma advogada com forte atuação na cidade.
O esquema de utilização das viaturas seria intermediado pelos policiais presos. O delegado Daniel Régis disse que os suspeitos recebiam dinheiro para fazer escoltas quando outros integrantes da quadrilha viajavam para buscar drogas.
Eles também aproveitariam as viaturas da PM para cobrar dívidas do tráfico, na tentativa de intimidar os usuários. E atenderiam pedidos da advogada, considerada a chefe da quadrilha, para realizar prisões dos membros do bando que agiam de forma insatisfatória ao crime.
Embora um dos suspeitos trabalhasse no presídio, o delegado diz que não há nenhuma relação com possíveis entradas de drogas na unidade. A suspeita da polícia é de que a quadrilha atuasse na região desde 2004.
O delegado acredita que novas prisões sejam realizadas nos próximos dias, porque há suspeita de que a quadrilha tenha outros membros na região.
Policiais eram ativos
O comando da PM de Caçador sabia das investigações há cerca de 90 dias e acompanhou a Operação Proditor. Conforme o tenente-coronel Yukio Yamagushi, responsável pelo 15º Batalhão, os envolvidos devem ser punidos pelos crimes.
Ele afirma que os suspeitos sempre trabalharam de forma bastante ativa, inclusive na repressão ao tráfico de drogas, provavelmente para não levantar suspeitas no batalhão.
— Os policiais tinham, aparentemente, uma atuação positiva. Mas, por trás do pano, havia toda uma tramoia envolvendo a proteção e o favorecimento ao tráfico de drogas — afirma.
Investigações
As investigações que resultaram na prisão da quadrilha começaram há nove meses e foram fortalecidas há cerca de 40 dias, quando um homem foi preso em Balneário Camboriú e disse que fornecia drogas para os suspeitos em Caçador.
Outras três pessoas que tinham relação com a quadrilha também haviam sido presas no último mês. Elas seriam responsáveis por repassar os entorpecentes aos usuários.
A suspeita é de que todos os entorpecentes eram comprados em cidades do Litoral Norte de SC e distribuídos em Caçador, com a ajuda da advogada e dos policiais militares presos.
Megaoperação
A ação da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Caçador foi deflagrada às 6h de sábado, 23. Envolveu cerca de 150 policiais civis das cidades vizinhas. Policiais da Diretoria Estadual de Investigação Criminal (Deic), de Florianópolis, prestaram apoio.
A mobilização contou ainda com sete cães farejadores e um helicóptero.
Dos 30 suspeitos presos na Operação Proditor, quatro são policiais militares, um trabalhava como chefe de segurança do Presídio Regional de Caçador e outra era uma advogada com forte atuação na cidade.
O esquema de utilização das viaturas seria intermediado pelos policiais presos. O delegado Daniel Régis disse que os suspeitos recebiam dinheiro para fazer escoltas quando outros integrantes da quadrilha viajavam para buscar drogas.
Eles também aproveitariam as viaturas da PM para cobrar dívidas do tráfico, na tentativa de intimidar os usuários. E atenderiam pedidos da advogada, considerada a chefe da quadrilha, para realizar prisões dos membros do bando que agiam de forma insatisfatória ao crime.
Embora um dos suspeitos trabalhasse no presídio, o delegado diz que não há nenhuma relação com possíveis entradas de drogas na unidade. A suspeita da polícia é de que a quadrilha atuasse na região desde 2004.
O delegado acredita que novas prisões sejam realizadas nos próximos dias, porque há suspeita de que a quadrilha tenha outros membros na região.
Policiais eram ativos
O comando da PM de Caçador sabia das investigações há cerca de 90 dias e acompanhou a Operação Proditor. Conforme o tenente-coronel Yukio Yamagushi, responsável pelo 15º Batalhão, os envolvidos devem ser punidos pelos crimes.
Ele afirma que os suspeitos sempre trabalharam de forma bastante ativa, inclusive na repressão ao tráfico de drogas, provavelmente para não levantar suspeitas no batalhão.
— Os policiais tinham, aparentemente, uma atuação positiva. Mas, por trás do pano, havia toda uma tramoia envolvendo a proteção e o favorecimento ao tráfico de drogas — afirma.
Investigações
As investigações que resultaram na prisão da quadrilha começaram há nove meses e foram fortalecidas há cerca de 40 dias, quando um homem foi preso em Balneário Camboriú e disse que fornecia drogas para os suspeitos em Caçador.
Outras três pessoas que tinham relação com a quadrilha também haviam sido presas no último mês. Elas seriam responsáveis por repassar os entorpecentes aos usuários.
A suspeita é de que todos os entorpecentes eram comprados em cidades do Litoral Norte de SC e distribuídos em Caçador, com a ajuda da advogada e dos policiais militares presos.
Megaoperação
A ação da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Caçador foi deflagrada às 6h de sábado, 23. Envolveu cerca de 150 policiais civis das cidades vizinhas. Policiais da Diretoria Estadual de Investigação Criminal (Deic), de Florianópolis, prestaram apoio.
A mobilização contou ainda com sete cães farejadores e um helicóptero.
Na operação, nove casas de prostituição foram lacradas pela polícia. Os locais eram utilizados pela quadrilha, inclusive para o tráfico de drogas.
Foram apreendidos na operação três revólveres, munições, 10 celulares, quatro câmeras digitais, cinco carros, cocaína, crack e vários relógios.
Foram apreendidos na operação três revólveres, munições, 10 celulares, quatro câmeras digitais, cinco carros, cocaína, crack e vários relógios.
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE
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