Líderes do bloco consideram que deposição de Fernando Lugo feriu a democracia
Antônio Patriota em reunião na cidade argentina de Mendoza
Crédito: Juan Mabromata / AFP / CP
Crédito: Juan Mabromata / AFP / CP
Em reunião na cidade argentina de Mendoza, os demais países do Mercosul decidiram suspende o Paraguai dos órgãos do bloco, nesta quinta-feira. Os líderes das nações avaliam que a destituição do presidente Fernando Lugo não ocorreu de uma forma democrática, conforme informa o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antônio Patriota.
"Estamos elaborando uma decisão que será analisada na sexta pelos presidentes. Lamentamos muito esta situação, mas constatamos que não existe uma plena vigência democrática neste país", afirmou Patriota em entrevista coletiva após o encontro de chanceleres da região.
• Leia mais sobre a crise política no Paraguai
Conforme ele, a sanção contra o novo governo paraguaio, que não participará da cúpula do Mercosul em Mendoza, tem como base o chamado Protocolo de Usuhaia 1, de 1998, que prevê medidas contra um país onde não há garantias para a democracia. O presidente Fernando Lugo foi destituído em um impeachment sumário, na sexta-feira passada, após a morte de seis policiais e 11 sem-terra durante a desocupação de uma fazenda, no dia 15 de junho.
A reunião a portas fechadas em um luxuoso hotel de Mendoza teve a presença dos representantes de Argentina, Héctor Timerman; Uruguai, Luis Almagro, Venezuela, Nicolás Maduro, e Patriota. Nenhum representante do novo governo paraguaio, presidido por Federico Franco, participa da cúpula.
A eventual criação de um Tratado de Livre Comércio com a China, assim como medidas para enfrentar os efeitos da crise europeia, são outros temas abordados pelos chanceleres do Mercosul. Na sexta-feira, os presidentes e ministros da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) também condenarão a decisão do Senado paraguaio de destituir Lugo por "mau desempenho de suas funções", em uma reunião extraordinária que contará com a presença de representantes de 11 dos 12 países sul-americanos. Além dos países fundadores, a Venezuela está em processo de adesão ao Mercosul, até agora travado pelo Parlamento paraguaio, enquanto Chile, Bolívia, Equador e Peru são associados.
"Estamos elaborando uma decisão que será analisada na sexta pelos presidentes. Lamentamos muito esta situação, mas constatamos que não existe uma plena vigência democrática neste país", afirmou Patriota em entrevista coletiva após o encontro de chanceleres da região.
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Conforme ele, a sanção contra o novo governo paraguaio, que não participará da cúpula do Mercosul em Mendoza, tem como base o chamado Protocolo de Usuhaia 1, de 1998, que prevê medidas contra um país onde não há garantias para a democracia. O presidente Fernando Lugo foi destituído em um impeachment sumário, na sexta-feira passada, após a morte de seis policiais e 11 sem-terra durante a desocupação de uma fazenda, no dia 15 de junho.
A reunião a portas fechadas em um luxuoso hotel de Mendoza teve a presença dos representantes de Argentina, Héctor Timerman; Uruguai, Luis Almagro, Venezuela, Nicolás Maduro, e Patriota. Nenhum representante do novo governo paraguaio, presidido por Federico Franco, participa da cúpula.
A eventual criação de um Tratado de Livre Comércio com a China, assim como medidas para enfrentar os efeitos da crise europeia, são outros temas abordados pelos chanceleres do Mercosul. Na sexta-feira, os presidentes e ministros da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) também condenarão a decisão do Senado paraguaio de destituir Lugo por "mau desempenho de suas funções", em uma reunião extraordinária que contará com a presença de representantes de 11 dos 12 países sul-americanos. Além dos países fundadores, a Venezuela está em processo de adesão ao Mercosul, até agora travado pelo Parlamento paraguaio, enquanto Chile, Bolívia, Equador e Peru são associados.
Fonte: Correio do Povo, com informações da AFP
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