Desde o início de 2012 a região sul do país vem registrando um aumento significativo nos casos fatais de gripe A, agora são 57 mortes confirmadas de pacientes que contraíram influenza A (H1N1). Conforme os últimos boletins, divulgados entre os dias (25) e (26) pelos três estados da região, houve 35 mortes causadas pela gripe suína em Santa Catarina, 13 no Paraná e nove no Rio Grande do Sul.
Os municípios de Santa Catarina com maior número de óbitos são Blumenau (7 mortes), Videira (3) e Tubarão (2). No Paraná, as cidades de São José dos Pinhais (3) e Curitiba (2) aparecem no topo da lista. No Rio Grande do Sul, Santo Ângelo (2).
No Paraná, a faixa etária dos pacientes que morreram varia entre 16 e 70 anos de idade. No Rio Grande do Sul, de 15 a 59, além de uma vítima com mais de 60 anos. A Secretaria de Saúde Santa Catarina informará o perfil das vítimas nos próximos dias.
A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou à Agência Brasil que, diferente do que foi feito na pandemia de 2009, não está divulgando boletins com os dados nacionais da doença. Em agosto de 2010, com base nos dados epidemiológicos, a Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia como encerrada.
De acordo com o ministério, mesmo com o fim da pandemia, o subtipo A (H1N1) 2009 continua circulando no mundo inteiro, produzindo apenas surtos localizados, porque a maioria das pessoas já está protegida contra ele, seja porque tiveram a infecção natural ou porque se vacinaram.
O estado de São Paulo divulgou a ocorrência de 11 mortes desde janeiro. Minas Gerais relatou um total de cinco mortes.
Conforme dados do Ministério da Saúde, a Região Sul registrou 789 mortes por gripe A (H1N1) em 2009. Nos anos seguintes, de 2010 e 2011, foram 21 e 14, respectivamente. Em todo o país, morreram em razão da doença 2.060 pessoas em 2009, 113 em 2010 e 27 em 2011.
Os médicos devem prescrever o medicamento antiviral oseltamivir, conhecido pela marca Tamiflu, a todos os pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento. Os sintomas da síndrome gripal são surgimento simultâneo de febre, tosse ou dor de garganta, somados a dor de cabeça, dores musculares ou nas articulações.
Entre as orientações para se prevenir contra o vírus da gripe estão lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com as mãos e proteger a tosse e o espirro com lenço descartável. Em caso de síndrome gripal, a orientação é procurar um serviço de saúde o mais rápido possível.
Fonte: Folha Paulistana
Por Agência Brasil
Edição Davi Oliveira
Final Márcia Martins/FPM
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