Denúncias de assédio sexual por parte de um vereador de Canela, na Serra, resultaram em um inquérito policial. O vereador Eno Weber (PMDB) foi indiciado por importunação ofensiva ao pudor depois da denúncia de uma estagiária da casa legislativa, de 17 anos.
A menor trabalhou no local entre agosto do ano passado e janeiro desse ano e disse ter sido assediada diariamente pelo vereador. No inquérito consta que Weber tentou beijá-la mais de uma vez e frequentemente lhe garantia presentes convidando-a para sair.
Uma das conversas foi gravada pela estagiária e serve como principal prova do assédio do vereador. Na conversa, Weber propõe um encontro entre os dois.
Sem ter comunicado o assédio à família durante seis meses, a vítima pediu demissão da câmara dia 25 de janeiro, quando Weber teria tentado tocar em seus seios. Constrangida, ela se mudou da cidade.
— Houve perturbação, perseguição por parte do vereador — avalia o delegado Daniel Reschke.
Se acusado, o vereador pode pegar pena de até 2 anos de prisão, revertidas em multa. Nesta semana, a mesa diretora da Câmara de Vereadores teve acesso ao inquérito e estuda a abertura de um processo de cassação.
Na quinta-feira, 24, o vereador negou o assédio e disse não ter sido comunicado oficialmente do inquérito.
— Vou ter que me manter quieto e me defender se vier alguma coisa — disse, alegando estar sendo vítima de perseguição política.
A menor trabalhou no local entre agosto do ano passado e janeiro desse ano e disse ter sido assediada diariamente pelo vereador. No inquérito consta que Weber tentou beijá-la mais de uma vez e frequentemente lhe garantia presentes convidando-a para sair.
Uma das conversas foi gravada pela estagiária e serve como principal prova do assédio do vereador. Na conversa, Weber propõe um encontro entre os dois.
Sem ter comunicado o assédio à família durante seis meses, a vítima pediu demissão da câmara dia 25 de janeiro, quando Weber teria tentado tocar em seus seios. Constrangida, ela se mudou da cidade.
— Houve perturbação, perseguição por parte do vereador — avalia o delegado Daniel Reschke.
Se acusado, o vereador pode pegar pena de até 2 anos de prisão, revertidas em multa. Nesta semana, a mesa diretora da Câmara de Vereadores teve acesso ao inquérito e estuda a abertura de um processo de cassação.
Na quinta-feira, 24, o vereador negou o assédio e disse não ter sido comunicado oficialmente do inquérito.
— Vou ter que me manter quieto e me defender se vier alguma coisa — disse, alegando estar sendo vítima de perseguição política.
Fonte: Vanessa Franzosi / ZERO HORA
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