Depois de conviver meses com infiltração em apartamento novo, família Gaspar se mudou para outro imóvelFoto: Arquivo pessoal, divulgação
A rápida deterioração de alguns conjuntos habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida está revoltando moradores. Imóveis entregues entre 2009 e 2011 já apresentam instalações elétricas defeituosas, infiltração, janelas que não fecham e fissuras no teto e parede, entre outros.
As imperfeições tendem a se agravar com a chegada do inverno. Como os problemas são recentes, muitas famílias não sabem a quem recorrer. Em outros casos, os donos dos imóveis apelam à Justiça, a exemplo do casal Gilmar, 30 anos, e Grazieli Gaspar, 26.
Eles compraram um apartamento em São Luiz da 6ª Légua, na primeira leva do Minha Casa Minha Vida. A mudança aconteceu no verão de 2009. Cinco meses depois começaram os problemas. O casal se viu acuado por umidade acima do normal. A água escorria vigorosamente pelo teto e pelas paredes.
No auge do inverno, colocavam baldes no quarto, panos e guarda chuva para conter o líquido. Grazieli chegou a temer defeitos no encanamento quando a vizinha do andar inferior reclamou da água escorrendo.
— Já tive que secar durante a madrugada — relembra.
A construtora foi procurada pelo casal. O apartamento passou por quatro reformas, incluindo mudanças no reboco interno e pinturas. As tentativas se mostraram inúteis porque o mofo, a infiltração e as fissuras persistiram.
Grazieli e o marido ingressaram com processo. A Justiça decidiu pelos reparos imediatos. O casal desistiu da moradia porque os problemas aparentemente não têm solução.
Por meio de um acordo, a empresa comprou o apartamento no final do ano passado. O dinheiro foi usado para quitar a dívida com Caixa. A família Gaspar recomeçará a vida em um sobrado. Desta vez, o financiamento será privado.
As imperfeições tendem a se agravar com a chegada do inverno. Como os problemas são recentes, muitas famílias não sabem a quem recorrer. Em outros casos, os donos dos imóveis apelam à Justiça, a exemplo do casal Gilmar, 30 anos, e Grazieli Gaspar, 26.
Eles compraram um apartamento em São Luiz da 6ª Légua, na primeira leva do Minha Casa Minha Vida. A mudança aconteceu no verão de 2009. Cinco meses depois começaram os problemas. O casal se viu acuado por umidade acima do normal. A água escorria vigorosamente pelo teto e pelas paredes.
No auge do inverno, colocavam baldes no quarto, panos e guarda chuva para conter o líquido. Grazieli chegou a temer defeitos no encanamento quando a vizinha do andar inferior reclamou da água escorrendo.
— Já tive que secar durante a madrugada — relembra.
A construtora foi procurada pelo casal. O apartamento passou por quatro reformas, incluindo mudanças no reboco interno e pinturas. As tentativas se mostraram inúteis porque o mofo, a infiltração e as fissuras persistiram.
Grazieli e o marido ingressaram com processo. A Justiça decidiu pelos reparos imediatos. O casal desistiu da moradia porque os problemas aparentemente não têm solução.
Por meio de um acordo, a empresa comprou o apartamento no final do ano passado. O dinheiro foi usado para quitar a dívida com Caixa. A família Gaspar recomeçará a vida em um sobrado. Desta vez, o financiamento será privado.
Fonte: Adriano Duarte / PIONEIRO
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