sábado, 18 de fevereiro de 2012

Schirmer dará aumento sem que as empresas tenham cumprido decreto?

SANTA MARIA

     No decreto que aumentou a passagem para R$ 2,30, o prefeito Cezar Schirmer estabeleceu uma série de exigências para as empresas de transporte, exigências que até agora não foram cumpridas pelas empresas de transporte. O valor da tarifa é uma prerrogativa de Schimer, que pode fixar o valor que quiser a qualquer momento, o Conselho Municipal de Transporte tem caráter político, mas sua atuação é meramete consultiva.

     Em julho de 2011, quando Schirmer aumentou a passagem para R$ 2,3o, foram feitas as seguintes exigências (confira a situação de cada uma):

Continuar a implementação da passagem integrada
A passagem integrada segue do mesmo jeito em Santa Maria, uma falsa integração, onde se paga a metade da segunda passagem e o trajeto só pode ser realizado em linhas pré-determinadas antecipadamente.

Apresentar, em 120 dias, um projeto de implantação de ar-condicionado nos ônibus que fazem linhas de maior uso e que percorrem maiores distâncias
A ATU não cumpriu essa exigência dentro dos 120 dias, foi dado um novo prazo que vence no final desse mês, mas o estudo da colocação de ar-condicionado ainda não foi apresentado.

Dar ampla divulgação de horários e frequências de linhas de ônibus
A divulgação de horários e frequência de linhas se limita à internet, aos sites da ATU e das Empresas, muitas vezes as informações estão desatualizadas. O ideal, que seria a divulgação em paradas de ônibus existe em pouquíssimas paradas.

Disponibilizar para a prefeitura, dentro de 90 dias, de forma online, informações da bilhetagem eletrônica, como linhas e horários com maior uso, quilometragem percorrida, entre outros.
 
     Esses dados seriam um importante meio de transparência e controle social do SIM, mas jamais foram disponibilizados para a população de Santa Maria. O prazo de 90 dias passou e a exigência para o aumento anterior virou letra morta. Não se sabe exatamente o motivo, mas Schirmer não não anulou o decreto, e agora o cálculo da prefeitura administrada por ele pede um novo aumento para mais de R$ 2,50.

Fonte: DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES - UFSM


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