Irrigação pode incrementar a produtividade de grãos e pastagens / Fotógrafo: Renê Oliveira
O secretário em exercício da Agricultura, Cláudio Fioreze, apresentou hoje (14), à bancada gaúcha na Câmara Federal, detalhes sobre o programa Estadual de Expansão da Agropecuária Irrigada, que deve ser lançado nas próximas semanas pelo governador Tarso Genro.
“Os objetivos do programa são incentivar a reservação adequada de água nas propriedades rurais, ampliar a utilização de sistemas de irrigação, aumentar a produção e a produtividade das lavouras e pastagens, contribuir para aumentar a renda obtida pelos agropecuaristas e também reduzir os efeitos das estiagens na economia dos municípios e do Estado”, disse Fioreze.
Durante sua fala, o secretário aproveitou para contextualizar para os deputados a situação do Estado em termos de irrigação: dos 429,9 mil estabelecimentos agrícolas existentes no Estado, apenas 26,8 mil utilizam algum tipo de irrigação, significando apenas 6,2%. O sistema mais utilizado é o de superfície (inundação), adotado em 16 mil estabelecimentos rurais gaúchos em lavouras de arroz, atingindo cerca de 1,2 milhões de hectares. Nas áreas de sequeiro no RS, onde se cultiva na primavera-verão cerca de 5,6 milhões de hectares de soja, milho, fumo, feijão e hortigranjeiros, há um total de apenas 70 mil ha irrigados com pivô central, 30 mil ha com aspersão convencional e 5 mil ha com irrigação localizada (gotejamento).
“Os objetivos do programa são incentivar a reservação adequada de água nas propriedades rurais, ampliar a utilização de sistemas de irrigação, aumentar a produção e a produtividade das lavouras e pastagens, contribuir para aumentar a renda obtida pelos agropecuaristas e também reduzir os efeitos das estiagens na economia dos municípios e do Estado”, disse Fioreze.
Durante sua fala, o secretário aproveitou para contextualizar para os deputados a situação do Estado em termos de irrigação: dos 429,9 mil estabelecimentos agrícolas existentes no Estado, apenas 26,8 mil utilizam algum tipo de irrigação, significando apenas 6,2%. O sistema mais utilizado é o de superfície (inundação), adotado em 16 mil estabelecimentos rurais gaúchos em lavouras de arroz, atingindo cerca de 1,2 milhões de hectares. Nas áreas de sequeiro no RS, onde se cultiva na primavera-verão cerca de 5,6 milhões de hectares de soja, milho, fumo, feijão e hortigranjeiros, há um total de apenas 70 mil ha irrigados com pivô central, 30 mil ha com aspersão convencional e 5 mil ha com irrigação localizada (gotejamento).
Segundo Fioreze, nos últimos 10 anos houve um comprometimento de 70% do potencial produtivo das lavouras gaúchas, fazendo com que a necessidade de irrigação para suplementar as culturas varie de 80 a 300 mm. O secretário apresentou ainda um quadro que comprova o quanto as técnicas de irrigação podem contribuir para o incremento da produtividade dos grãos: no milho o aumento pode chegar a 242,9%, saltando de uma média de 3,5 mil quilos por hectare para 12 mil. No caso da soja, o acréscimo pode ser de até 52%, de 2,5 mil quilos por hectare para 3,8 mil, apenas para citar dois exemplos. Fioreze também participou da reunião das câmaras Nacionais do Trigo e Florestas, realizada hoje com a presença de diversos representantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa/RS).
Fonte: Assessoria de Comunicação Social / Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
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